Sabemos que descrever as condições de saúde da população, medindo a frequência com que ocorrem os problemas de saúde em populações humanas, é um dos objetivos da Epidemiologia. Para fazer essas mensurações utilizamos as medidas de incidência e prevalência.
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Retomando o conceito:
A incidência se refere à frequência com que surgem novos casos de uma doença num intervalo de tempo, como se fosse um “filme” sobre a ocorrência da doença, no qual cada quadro pode conter um novo caso ou casos. É, portanto, uma medida dinâmica.
Já a prevalência se refere ao número de casos existentes de uma doença em um dado momento; é uma “fotografia” sobre a ocorrência da doença, sendo, assim, uma medida estática. Os casos existentes são daqueles que adoeceram em algum momento do passado, somados aos casos novos dos que ainda estão vivos e não curados.
Saiba mais:
Conheça a prevalência de uma série de agravos e fatores de risco de doenças crônicas não transmissíveis. Leia o documento Inquérito Domiciliar sobre Comportamento de Risco e Morbilidade de Doenças e Agravos não Transmissíveis para saber mais. O estudo pode ser acessado abaixo:
Agora você já sabe bem o que são medidas de frequência de doenças e a importância destas para a avaliação de situações e de programas direcionados à população.
Precisamos aprofundar o estudo sobre incidência e prevalência de doenças.
Agora que você compreende um pouco mais sobre prevalência e incidência, veja na sequência como se calcula cada uma delas.
As frequências absolutas são pouco utilizadas em Epidemiologia, pois não permitem medir o risco de uma população. Por exemplo, segundo dados ofi ciais, o número de casos novos de AIDS diagnosticados e notifi cados em 2007 foi igual a 1.892 em Santa Catarina e a 2.578 em Minas Gerais. Houve maior número de casos em Minas Gerais do que em Santa Catarina, mas isso signifi ca que o risco de adquirir AIDS foi maior no estado mineiro? Não, pois a população residente em Minas Gerais corresponde a aproximadamente 19,7 milhões, enquanto a de Santa Catarina é de apenas 6,0 milhões de habitantes.
As frequências relativas são mais utilizadas quando se deseja comparar a ocorrência dos problemas de saúde em populações distintas ou na mesma população ao longo do tempo. No exemplo que vimos acima sobre AIDS em Minas Gerais e Santa Catarina, calcular a frequência relativa signifi ca dividir o número de casos novos de cada estado pela sua população. Assim, a incidência de AIDS em 2007 foi igual a 31,3 casos por 100.000 habitantes em Santa Catarina e 13,1 casos por 100.000 habitantes em Minas
Gerais.
Para fixar bem os conceitos e cálculos de incidência e prevalência vamos ver alguns exemplos na animação a seguir:
A seguir realize a autoavaliação sobre o cálculo de prevalência e de incidência.
Muito bem, chegamos ao final deste estudo. Você compreendeu a importância e como podemos calcular as medidas de freqüência de doenças? Também viu quais são os fatores que influenciam a incidência e a prevalência das doenças?
Então os objetivos de aprendizagem foram atingidos.