A saúde precisa ser entendida como um problema social e como tal não pode ser abordada setorialmente por estar interligada e ser dependente dos demais aspectos que estruturam a sociedade. Os problemas sociais se manifestam e são identificados setorialmente, mas a solução depende da atuação de mais de uma política pública setorial.
Somente ações coletivas, intersetoriais, transdisciplinares e que proporcionem o desenvolvimento de autonomia nos sujeitos podem apresentar resultados satisfatórios na resolução de problemas sociais.
Ações coletivas
Ações intersetoriais
Ações transdisciplinares
resultados satisfatórios na resolução de problemas sociais.
A abordagem intersetorial de problemas sociais incorpora a ideia de integração, de território, de equidade, e considera o cidadão na sua totalidade numa clara relação com a concepção de integralidade em saúde. A efetividade da ação intersetorial depende da observância de uma atuação articulada, cujos objetivos e estratégias de operacionalização incluam participação e organização de diversos atores sociais.
A intersetorialidade não é um processo espontâneo, depende de uma ação deliberada. É uma nova concepção de atuar em saúde, que pode mexer nos interesses de diversos grupos dentro e fora do setor.
Entretanto, a integração de saberes e experiências dos profissionais com os grupos populacionais é importante, uma vez que estes passam a ser considerados como sujeitos capazes de perceber de maneira integrada os seus problemas e identificar soluções adequadas ao contexto.
Incorporar a intersetorialidade na prática cotidiana dos profissionais da saúde é a melhor estratégia de promover a saúde de forma eficaz.
Reflexão:
Você compreendeu como a intersetorialidade é importante para o processo de trabalho das Equipes de Saúde da Família?