O crescimento das DCNT resulta em mudanças no padrão de utilização dos serviços de saúde e em aumento de gastos com tratamentos ambulatoriais, internações hospitalares e reabilitações oferecidas pelo SUS. Tais fatos apresentam importantes desafios e requerem a reestruturação de políticas de saúde que possam dar conta desse novo perfil populacional.
O SUS tem investido na construção de uma política pública que, por um processo de criação de consensos e responsabilização compartilhada, trabalhe por um atendimento de saúde integral. Esses investimentos abarcam as três esferas da gestão pública de saúde: Federal, Estadual e Municipal.
A saúde integral deve operar na atenção, promoção, proteção e recuperação da saúde, considerando os níveis hierárquicos de assistência.
Identifica-se, nesse cenário, que os maiores desafios da saúde, hoje, são melhorar a qualidade da atenção primária e trabalhar com maior integração entre os serviços para a construção das linhas de cuidado, avançando, dessa forma, no sentido da integralidade.
Para enfrentar esse desafio é necessário contar com trabalho interdisciplinar e investir na maior eficiência da APS com ofertas de ações diversas, que correspondem ao acolhimento, grupos educativos, terapia comunitária, visitas domiciliares, grupos de atividade física, atividades comunitárias, entre outros, e que, comprovadamente, colaborem com a melhoria da qualidade de vida e autonomia dos pacientes.