Indicadores de atenção à saúde e indicadores de mortalidade e morbidade serão monitorados constantemente. Veja a seguir detalhes de cada um:
Nós como profissionais da saúde sabemos a importância de tais medidas, pois a baixa vinculação do RN no momento da alta hospitalar é muito prejudicial para a continuidade do cuidado na atenção primária em saúde. Além disso, a baixa valorização do acompanhamento do crescimento e desenvolvimento das crianças pelos serviços de saúde, principalmente nos dois primeiros anos de vida, pode repercutir para o resto da vida do indivíduo.
A falta de apoio social para gestantes, puérperas, nutrizes e crianças em situação de vulnerabilidade social também são grandes fatores para aumento da mortalidade e morbidade materna e infantil.
Como vocês devem ter percebido, as ações que a Rede preconiza são extremamente diversificadas e nos lançam o desafio de articulá-las, dando a continuidade do processo. Portanto, após a leitura e o detalhamento apresentado do conteúdo acerca da rede de atenção à saúde materna, neonatal e do lactente é necessário destacarmos a importância do(a) enfermeiro(a) neste contexto.
O papel do(a) enfermeiro(a) é inegável no que se refere à sua contribuição para a qualidade das ações desenvolvidas em cada ponto da Rede, exercitando com isso o seu saber em prol da promoção da saúde de mulheres e crianças, focos dessa proposta.
Então, tanto no âmbito da Atenção Básica, um dos pilares estruturais da Rede, quanto nos Serviços de Saúde com níveis de atenção e suas diferentes densidades tecnológicas, o(a) enfermeiro(a) precisa ser aquele que reconhece nessa população as dimensões das vulnerabilidades. Incentiva práticas saudáveis para as mulheres, para as gestantes e mães na promoção do aleitamento materno exclusivo, na orientação e acompanhamento durante as mais variadas fases do processo gestacional, nos cuidados da saúde física e mental de si mesmo, do recém-nascido, do lactente e da família como um todo. Na busca ativa de casos que possam indicar situações nas quais a mulher e as crianças estejam em risco, dentre outras ações preconizadas pela proposta de atendimento com um trabalho em Redes.
A reflexão acerca da proposta da sua atuação como enfermeiro(a) no contexto da organização da atenção à saúde em Redes vai requerer que você se familiarize ainda mais com as políticas, programas e pactos divulgados e implementados pelo Ministério da Saúde, bem como dos conhecimentos específicos necessários para ampliar a competência no atendimento da população.
Bom trabalho!