Os modelos de atenção à saúde têm sido definidos como combinações tecnológicas utilizadas pela organização dos serviços de saúde em determinados espaços e populações.
Esses modelos incluem ações sobre o ambiente, grupos populacionais, equipamentos comunitários e usuários de diferentes unidades prestadoras de serviços de saúde com distinta complexidade. Nesse sentido, não deveriam ser entendidos como um padrão, nem exemplo (PAIM, 2002)*.
* PAIM, J. S. Modelos assistenciais: reformulando o pensamento e incorporando a proteção e a promoção à saúde. In: Paim, J. S. Saúde, política e reforma sanitária. Salvador: COOPTEC-ISC, 2002. p. 361-365.
Assim, o modelo de atenção à saúde consiste numa forma de combinar as técnicas e as tecnologias para resolver problemas e atender às necessidades de saúde individuais e coletivas.
É, portanto, uma razão de ser, uma racionalidade, uma espécie de "lógica" que orienta a ação. É uma maneira de organizar os meios de trabalho (saberes e instrumentos) utilizados nas práticas ou nos processos de trabalho em saúde. Os modelos também apontam para um determinado modo de dispor os meios técnico-científicos existentes para intervir sobre riscos e danos à saúde. Dessa forma, correspondem à dimensão técnica das práticas de saúde.
Você pode reparar que em relação aos modelos de atenção à saúde, observamos uma distinção entre os modelos dirigidos às condições agudas e os voltados às condições crônicas. Apesar de não ser o nosso objetivo adentrar nesses modelos, na sequência, vamos mencionar alguns para efeito de ilustração (MENDES, 2009)*.
*MENDES, E. V. As redes de atenção à saúde. Belo Horizonte: Escola de Saúde Pública de Minas Gerais; 2009.
Prossiga com seus estudos para conhecer mais detalhes dos modelos de atenção à saúde!