Reconhecendo que as DCNT têm etiologia múltipla, o que de certa forma inviabiliza definir com exatidão suas causas, as investigações epidemiológicas tornaram possível a identificação dos fatores de risco atribuídos a elas.
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Saiba Mais |
Os fatores de risco podem ser classificados em não modificáveis (sexo, idade e herança genética) e modificáveis ou comportamentais (tabagismo, alimentação, inatividade física, excesso de peso, sexo inseguro, estresse, consumo de álcool e outras drogas). Os fatores de risco comportamentais são potencializados pelos fatores condicionantes socioeconômicos, culturais e ambientais (BRASIL, 2011)*.
Uma breve reflexão sobre o cenário contemporâneo do Brasil nos mostra processos de transição demográfica, epidemiológica e nutricional, conforme apresentados a seguir.
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Palavra do Profissional |
Você consegue visualizar que estes fatores de risco são determinantes para o crescente aparecimento das DCNT? Chamamos a sua atenção para esse fato, pois uma análise desta situação pode apontar os grandes desafios a serem enfrentados para a redução do impacto negativo destes fatores de risco sobre a saúde da população. Você está acompanhando este raciocínio?
Lembre-se de que o fortalecimento da atenção básica com ações articuladas de promoção da saúde, vigilância, prevenção e assistência podem responder de forma efetiva a essa problemática. Entretanto, essa reorientação no modelo de saúde exige a compreensão da situação de saúde no contexto local. Pensando nas DCNT, elas possuem especificidades principalmente no que se refere à qualidade de vida das pessoas e de suas famílias. E são essas especificidades que devem ser consideradas na tomada de decisão.