Mediante o exposto, passamos a discutir as possibilidades de intervenção nos fatores de risco na prática assistencial. Para este propósito vamos adentrar no âmbito da organização do processo de trabalho
Lembramos que a eficácia da intervenção requer mudanças significativas na cultura organizacional, conforme salientado ao longo das unidades anteriores. O objetivo é desconstruir paradigmas e adotar novos comportamentos. Vamos lá?
Nessa perspectiva, uma das maneiras de organizar o processo de trabalho em saúde nas DCNT consiste no planejamento de intervenções dirigidas aos chamados grupos de risco.
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No âmbito da atenção básica, as atividades em grupos e ações de saúde são cada vez mais frequentes. Geralmente as atividades são organizadas de acordo com as demandas programáticas e as modalidades se diversificam para atender aos usuários com: hipertensão arterial, diabetes mellitus, gestantes, idosos, entre outros grupos, no intuito de complementaridade terapêutica.
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Pense nesses grupos, eles são familiares para você? Você já teve a oportunidade de participar de algum? Que tal descrever as ferramentas (recursos humanos, materiais e estruturais) necessárias para a organização de um grupo?
É importante ressaltar que o sucesso das diferentes intervenções em saúde depende da integração dos níveis de atenção em saúde, em que o acesso e a resolutividade são diretrizes e as linhas de cuidado ganham espaço como organizadoras do trabalho.
Ainda no que se refere à organização do trabalho, cabe destacar o comportamento dos profissionais. Como os serviços estão estruturados para o atendimento de problemas agudos, os profissionais partem dessa demanda e adotam uma prática permeada por ações que visam ao diagnóstico e aos sinais e sintomas.
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Ainda no que se refere à operacionalização do trabalho, destacamos também o debate sobre as políticas de desenvolvimento e organização econômica e social do país por parte do setor sanitário. Dessa forma, o foco dos debates desloca-se do desejo e decisão individual para a análise das condições que propiciem a eleição de um modo de viver mais saudável.
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Pense um pouco sobre este papel das políticas em relação a outros fatores de risco, tais como sedentarismo, tabaco, uso de drogas, entre outros.
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