Instituído em 1973, o Programa Nacional de Imunização (PNI) é um dos mais bem-sucedidos programas de saúde pública no Brasil, o que é demonstrado por sua alta cobertura e sustentabilidade.
As vacinas são fornecidas ao SUS, sendo o Brasil autossuficiente na produção de várias vacinas, o que garante livre acesso e alta cobertura populacional. No Brasil, o PNI tem sido muito exitoso, alcançando uma das mais altas taxas de cobertura de imunização do mundo, sem o uso de estratégias coercitivas. Todas as vacinas são ofertadas ao público gratuitamente nos pontos de vacinação (BARRETO et al., 2011).
Entre os programas rotineiros de vacinação universal incluem-se as vacinas: BCG; poliomielite; sarampo, caxumba e rubéola (SCR); difteria, coqueluche e tétano (DPT); Haemophilus influenzae tipo b (Hib); hepatite B; febre amarela; rotavírus; pneumocócica 10 valente e; as vacinas conjugadas meningocócicas C. inserir a imagem neste espaço, ao lado do texto
Essas vacinas são ofertadas em cerca de 30.000 unidades de saúde brasileiras, além dos 100.000 pontos de vacinação temporários adicionais, duas vezes ao ano, nos dias nacionais de vacinação.
A vacina contra o vírus papiloma humano é oferecida exclusivamente por clínicas privadas, mas as recentes parcerias público-privadas levaram a um aumento da oferta por meio de grandes descontos para pacientes de baixa renda e de renda média, em unidades ambulatoriais, com assistência médica oferecida por instituições de caridade que fazem parte da rede Santa Casa da Misericórdia (BRASIL, 2001b).
As ações realizadas pela Organização Pan-Americana de Saúde, que desempenha um papel proeminente no controle de doenças preveníveis por vacinação na América do Sul, contribuíram muito para o sucesso no controle dessas doenças no Brasil. Entre 1980 e 2007, o número de mortes por tétano caiu 81%, e as mortes por coqueluche tiveram uma redução de 95%, nenhuma morte foi registrada por difteria e sarampo no ano de 2010 (BRASIL, 2001b).
![]() |
Palavra de Profissional |
Mesmo com os avanços alcançados no controle das doenças imunopreveníveis na última década, muito ainda deve ser feito para se atingir a meta do país de vacinar com o esquema básico o mínimo de 95% das crianças que nascem a cada ano. Além de atingir um alto percentual de municípios com cobertura vacinal adequada por Estado, garantindo, assim, a interrupção da circulação dos agentes etiológicos das doenças imunopreveníveis.
Portanto, entre as metas para a saúde da criança, o Brasil tem como prioridade desenvolver as seguintes ações. Acompanhe na animação.
Avance para outra página para a continuidade deste tema.