As práticas educativas aqui são entendidas como aquelas atividades voltadas ao desenvolvimento de capacidades individuais e/ou coletivas, visando a promoção da saúde e a melhoria da qualidade de vida. Estas práticas podem ser desenvolvidas em qualquer espaço social, em que a vida humana se expressa. (PEREIRA, 2003; REIBNITZ; PRADO, 2006).
PEREIRA, Adriana Lenho de Figueiredo. As tendências pedagógicas e a prática educativa nas ciências da saúde. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 19, n. 5, out. 2003. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2003000500031&lng=en&nrm=iso.
REIBNITZ, Kenya S, PRADO, Marta Lenise do. Inovação e educação em Enfermagem. Florianópolis: Cidade Futura, 2006.
Acompanhe o texto e aproveite para refletir sobre sua própria prática!
Você pode notar que no desenvolvimento das atividades diárias, as equipes SF devem executar ações de vigilância em saúde, relacionadas ao trabalho e ao ambiente dos cidadãos; realizar acolhimento humanizado; prestar atendimento de saúde; exercer visitas domiciliares e criar espaços contínuos e crescentes de atividades educativas, uma das mais importantes de suas atribuições.
| Saiba Mais |
O ensino no trabalho pela Enfermagem é uma realidade histórica, seja pela temporalidade da evolução dos modelos ou sistemas de ensino-aprendizagem, a origem e configuração das escolas, seja pela existência da escola para determinadas classes sociais, traduzido pela acessibilidade ou possibilidade de estudar. Por outro lado, acrescenta-se, como mais um componente da determinação social, a concepção de Enfermeiros que preservam a crença de que a Enfermagem, enquanto prática social que se consubstancia no cuidado, precisa desenvolver seu processo de ensino-aprendizagem obrigatoriamente nos campos de prática.
Como vimos, as atividades educativas permeiam esse processo de integração, entre a teoria e a prática, na perspectiva de que são inerentes ao ser humano e às práticas em saúde.
