LCE110002-21000070ES (20122) - Política de Redes de Atenção à Saúde

Acredito que é muito importante existir um acesso a qualificação no cuidado em saúde e que os profissionais da assistência tenham uma oportunidade de se desenvolverem no teórico prático. Sei a importância de se estabelecer um atendimento seguro e padronizado, mas esta condição deve ser melhor estruturada e prossionais mais preparados cientificamente; ciência essa que pretendo adquirir no decorrer do curso. Hoje na intituição que trabalho pouco se investe na qualificação dos colaboradores e tão pouco implantação de protocolos.

Edson

Cuiabá-MT

Olá gente  bonita. Percebo que existe uma certa preocupação por parte da SES DF em qualificar seus profissionais, no entanto, muitos dos que  atualizam-se apenas ainda estão em busca de certificados, não colocando em prática naquilo em que foram capacitados, deixando a clientela sem um atendimento adequado.  Haja vista os proocolos que também ainda não foram implantados, asssim como a SAE. Infelizmente ainda são poucos os profissionais que vestem a camisa de sua profissão. De acordo com a Portaria em questão, quando um profissional se qualifica, todos ganham, pois é uma sementinha nova que está sendo plantada.

O projeto qualisus, e excelente e necessario que se aplique em sua totalidade, porem infelizmente com relaçao a capacitaçao profissional. nosso municipio ainda esta se encaminhando, visto que a prioridade ainda consiste em metas quantitativas que visam a produtividade, sendo que a qualitativa um pouco a merce.mas acredito que a busca dos proprios profissionais nesse aprefeiõamnete ja e uma reflexão dessa mudança de mentalidade em busca de uma nova formsa de atençao a saude.

Sou funcionário efetivo da SEMUS de São Luís/MA, e aqui as iniciativas de qualificação ainda são poucas. No mês passado conheci o NEP( Nucleo de Educação Permanente) do hospital Clementino Moura, vulgo Socorrão II, uma iniciativa de alguns profissionais que acerca de 2 anos tem realizado atividades de capacitação para funcionários daquela instituição, estágiarios e alguns profissionais de outras unidades. Eles trabalham com uma agenda de cursos trimestral, que é criada com a participação dos funcionários, segundo as necessidades de cada setor. Contam com uma pequena e importante ajuda financeira da diretoria do hospital, que cedeu ainda uma sala para atividades administrativas e também recebem apoio de alguns fornecedores, que realizam algumas capacitações e tem a oportunidade de mostrar os seus produtos. Só tenho conhecimento desse núcleo e fiquei interessado em tentar a implantação também na unidade de saúde, no entanto, por motivo da mudança de prefeito em janeiro, vou aguardar para mostrar algum projeto. Precisamos realmente desenvolver nossos protocolos, de acordo com nossa realidade e baseado evidências clínicas reconhecidas. No entanto, utilizamos apenas os protocolos do ministério da saúde, que são muito utéis por sinal.

O Projeto de formação e melhoria da qualidade de rede de saúde, instituído pela PT 396/2011, sem dúvida é de grande valia para os usuários e profissionais do SUS. Trabalho em uma instituição do Estado, e integro a Educação Continuada. Promovemos treinamentos baseados em uma metodologia lúdica, com assuntos pertinentes à gestão hospitalar e de ordem técnica aplicadas no cotidiano de trabalho, buscando aperfeiçoamento em suas tarefas. Os participantes gostam da experiência, no entanto, temos resistência por parte dos colaboradores mais antigos da instituição, que não participam. Fica muito claro que, com temáticas pertinentes e discussões integradas, as relações interpessoais ficam mais integradas e se promove um cuidado reflexivo aos pacientes. Elaboramos os POPS - Protocolos Operacionais Padrão e estamos nos treinamentos, validando-os aos poucos.Achei interessante a experiência do Francisco das Chagas, que informa que sua instituição fornece uma pequena e importante ajuda financeira da diretoria do hospital. A Direção apoia o nosso projeto, porém não dispomos de nenhum incentivo financeiro. Temos salas com Datashow e o material que seja necessário. Para uma atividade tão importante como treinamento, que requer tempo para  estudo, pesquisa e elaboração de um Plano de Treinamento,  não se tem nenhum incentivo financeiro para os facilitadores.

Boa noite,

O Município em que atuo como profissional do SUS já se mobiliza para qualificação de seus profissionais, temos um excelente setor de Educação Permanente, que oferece alguns treinamentos, como também  repassa as informações sobre cursos, atualizações etc. Também contamos com treinamentos oferecidos pelas referencias técnicas de suas áreas afins e a elaboração de protocolos de serviço .

Participo de algumas comissões e tive a oportunidade de promover alguns treinamentos específicos para Enfermeiros e para minhas surpresa e decepção o absenteísmo foi consideravel.

Mesmo as Instituições promovendo ações para capacitar, reciclar e oferecer novos  conhecimento aos seus profissionais, é muito dificil sensibilizá-los sobre a importância de sua participação e contribuição para melhoria dos processos.

Trabalho no municipio de Belo Horizonte, capital de MG. Aqui a estrategia saude da familia esta bem sedimentada. A educação continuada e permanente dos profissionais que integram a rede de atenção primária está sempre oferecendo capacitações e treinamentos de fácil aplicabilidade no dia a dia do PSF. A realidade de um municipio grande e com uma gama muito variada de composição da população e que apresenta núcleos diversos de formação familiar e condiçoes de vivencia muito diferenciada, faz com que cada distrito sanitário e centros de saude tenham estrategias diferenciadas para a capacitação dos profissionais, sem perder de vista o foco central da secretaria de saude como um todo, é sempre ofertado opçoes de escolha para que o profissional veja o que é o mais importante naquele momento para ele desenvolver suas atividades. Além disto BH tem seu trabalho sustentado por protocolos clinicos onde todos os profisisonais de saude buscam orientar o atendimento, estes protocolos são desenvolvidos pelo municipio e toda a linha de cuidado e atenção a saude são focados nestes protocolos, desta forma existe uma orientação geral das açoes de saude em todo municipio, mas ao mesmo tempo tem-se condições de se enfatizar as ações que são peculiares de cada região do municipio.

 Adorei sua intervenção sobre o tema, gostaria de enfatizar que discutir sobre Linha Cuidado exige debater sobre a atenção integral – centrado no usuário – em suas necessidades – trabalhar por projetos terapêuticos integrados e integralizados. Havendo, portanto, necessidade de discutir a CAPACIDADE GESTORA DE INTERLOCUÇÃO, DE NEGOCIAÇÃO entre os envolvidos.

Caros boa noite!

Sou do municipio de Piedade dos Gerais Minas gerais, é uma cidade de pequeno porte, atuo como profissional da saúde  a dez  anos, os programas de qualificaçao de profissionais ainda não chegou aqui, infelizmente os profissionais procurão qualificar se por conta propria, implantação de protocolos alguns do ministerio da saúde, vi nesse curso um caminho para a mudança da realidade local, acredito que posso contribuir para isso é a melhor forma é a busca da conhecimento. 

Olá! Trabalho no Hemocentro de Goiânia onde tem oferecido cursos, treinamentos para qualificar os profissionais. Tenho observado essa preocupação  da unidade, oferecendo capacitação para realizar um atendimento adequado.Ajudei a implantar Protocolos de vários procedimentos,além de utilizar o Protocolo do Ministério da Saúde para hemofilia que é fundamental no atendimento. Aos poucos temos crescido no conhecimento e procurado realizar um atendimento de qualidade, promovendo eficácia no cuidado ao paciente. Cristina

Realmente a qualificação dos profissionais e a implantação de protocolos clínicos de atendimento e de grande importância para o serviço, mas ainda vejo um grande caminho a trilhar principalmente quando temos que mexer com a classe médica que além de muitas vezes não seguir estes protocolos ainda criam túmulto em relação a atuação de outros profissionais na saúde. Pode não parecer mas as políticas de saúde ainda os defende e muito os mesmos têm força política e seus anseios ainda são atendidos em relação as demais profissões um exemplo e a lei que autoriza o médico assumir dois PSF com 20 horas cada isso não foi liberado para outros profissionais mas para classe médica sim e os salários a discrepância e um absurdo de valores e assim vamos indo na saúde deste país.

Boa  Noite Pessoal,

Trabalho em um Mini Pronto Socorro na cidade de Maceió- Alagoas e lá não tem chegado cursos de atualização, inclusive tomei conhecimento desta especialização através de uma colega da Escola Técnica de Saúde. Sei que existe Núcleo de Educação Permanente no Estado , mas não conheço a atuação, embora saibamos da grande importância para a melhoria da qualidade da assistência de enfermagem.Por isso esta especialização em linhas de cuidados de enfermagem é muito importante para mim.

A Qualificação da Rede de Assistência do SUS é de grande importãncia para as diversas áreas do saber.

Boa noite Leilane, Estas discussões são de suma importãncia para crescermos juntos. Meu município é Pinheiros-ES e tem investido bastante na qualificação preofissional e na estabilidade, nossos profissionais são na grande maioria efetivos. Temos reuniões semanais de enfermeiros para planejamento de ações e protocolos, e tem sido muito produtivas. É lamentável não termos a participação de alguns profissionais em algumas capacitações e não ter reuniões de outros com a mesma frequência que n´s enfermeiros, mas um dia chegaremos lá. Abraços.

PS- Se desejar posso enviar cópia do protocolo assistencialjá aprovado de enfermagem,já aprovado pelo COREN-ES.

Creio que seja de extrema importancia a existência do processo de educação permanente para os profissionais da saúde, desta forma, qualificando  a assistência ao cuidado da saúde.

No município onde trabalho infelizmente não existem  um programa de capacitação profissional, programa esse de estrema necessidade pois na área de saúde estamos em constante modificações, outro ponto relevante é a faixa etária da mão de obra muitos funcionários tem mais de 10 anos de profissão e nesse período não se submeteram a nenhum processo de educação continuada.

Quando se trata de municipio, não existe essa preocupação em qualificar os profissionais de saude, uma vez que nem condições de trabalho existem para esses profissionias. Normalmente os profissionais que se preocupa com capacitação é que procura por iniciativa propria, custeando do seu proprio salario e muitas vezes passando por cima de seus proprios coordenadores no que se refere a escala. Realidade diferente em que me encontro trabalhando no SAMU em que ha uma preocupação muito grande em relação a capacitação. Ha condição de trabalho. Porem esbarramos na precariedade dos hospitais e de alguns profissionais. As vezes penso que investiram muito no pré-hospitalar e esqueceram do intra-hospitalar. Costumo ouvir nos hospitais " la vem o primo rico da SES ". Como se o SAMU não fizesse parte da secretaria de saude.

Olá,

Boa noite!

Bastante pertinente a discussão sobre a qualificação profissional,aqui no meu município essa prática é bastante evidente,pois temos a oportunidade de  estarmos aplicando a nossa qualificação no nosso ambiente de trabalho na Maternidade a qual trabalho,elaboramos o Manual de Boas Práticas,e de fato estamos aplicando no nosso dia-a -dia,no nível central da Secretaria Municipal,onde eu também trabalho,foi disponibilizado há + /-01 ano atrás o curso de Administração Hospitalar.Isso não significa que nos preocupamos apenas com o CERTIFICADO, e sim em podermos aplicar os nossos conhecimentos na nossa prática.

Boa Noite, a todos.

Hoje no trabalho estavamos discutindo sobre o COAP, e sua metodológia para a elaboração do PGASS, que foram definida no Decreto de 7.508 de 28/06/11 e a Lei Complementar n. 141 de 13/01/12, tendo como pontos na discussão as Redes de Atenção à Saúde e as Linhas de Cuidado.

Existindo vários pressupostos, que devem ser vistos para que de fato seja efetivado as Linhas do Cuidado e entre eles o compromisso da Gestão que irá pactualizar, e a integração e co-responsabilidade das unidades de saúde.

Os municípios terão que assinar o COAP no ano que vem, onde terão que assumir o compromisso, tendo como consequencia corte no recurso caso não cumpra.

Vamos ver!!!!!

Boa Noite Colegas

Mandou bem Leilane levantando este tema para discurssão e interação entre colegas.

Muito pertinente, e os diversos depoimentos nos mostrar a realidade em cada município.

No meu municipio, as duras penas conseguimos realizar treinamentos com os técnicos, ficamos aguardando as capacitações que seriam realizadas pelos polos de capacitação, mas infelizmente nada acontece. Continuamos no aguardo.

Protocolos só os do Ministério, por mais que tentemos, não encontramos apoio dos outros profissionais de saúde para realizar uma correção e/ou avaliação dos protocolos para que possamos implantá-los.

Um abraço

Eliana Cunha

Vimos que a proposta da política cheira a humanização, porém na realidade observamos que quando aparece algum profissíonal tentando aplicá-la, passa a ser críticado e muitas vezes repreendido pelos seus superiores. Porque ter essa postura mexe com equipe que está acostumada a dar uma assistência superficial e desumana. E como sabemos, os gestores são colocados pela indicação dos diretores de hospitais e para não perder sua posição acabam condenando os que tem essa postura de amor ao próximo e que tentam mudar esse comportamento. Lembramos de Jesus Cristo que foi condenado, porque falava a verdade e ensinava o que era correto. Isso é o que tenho visto.

Sou do Rio de Janeiro e nesta grande metrópole, hoje investindo na Atenção Primária, a educação permanente acontece efetivamente. O investimento nas capacitações com os profissionais da ESF estão focados na realidade de atuação deste profissional. Percebo que o envolvimento destes profissionais em buscar o aprendizado ainda  está longe da real responsabilidade que estes possuem com os indivíduos, família e comunidade. Este ano o município lançou o Protocolo de Enfermagem, este foi trabalhado em todas as áreas programáticas com os profissionais e percebi que o trabalho da educação permanente focado nas linhas de cuidado precisa ser incorporado por todos e o compromisso do cuidado ser encarado com responsabilidade.

Estou feliz por está fazendo parte desta rede de qualificação profissional. Trabalho em município do interior do maranhão onde o acesso a capacitação profissional é feito através da SES do MA e esta geralmente é direcionada aos coordenadores e geralmente atuam como multiplicadores,ou por falta de apoio dos gestores, ou por simplesmente por desinteresse. E quanto a implantação protocolos municipais não são realizados.

A realidade na qual trabalho fica muito distante desta perspectiva.  A questão inicial é a falta de profissional. Para se ter uma idéia a equipe técnica do CAPS é composta por 2 enfermeiros,1 psicólogo, 1 assistente social,1 psiquiatra e1 clínico que fazem apenas os atendimentos pontuais. Temos apenas 4 auxiliares de enfermagem e alguns destes nem se quer apresentam um perfil para trabalhar em saúde mental. A nível de área de abangência este CAPS é considerado um CAPS III, apesar de não ter leitos de observação e de funcionar apenas 12hs. Esta realidade não é apenas deste equipamento de saúde,mas de de todos os CAPS onde ainda é a prefeitura que gerencia. Os que já estão sob o gerenciamento dos parceiros, a realidade é outra. Para pensar em qualificar profissionais, criar e implantar protocolos preciso de ter uma equipe minima para dar assistência.   

Bom dia!

Trabalho na prefeitura de belo horizonte, quando trabalhava no psf deste municipio com certa frequencia me eram oferecidos cursos de qualificacao, entretanto desde que fui transferida para epidemiologia estes cursos que ainda continuam sendo ofertados para as ESF nao mais me estao sendo ofertados. Como nao mais estou recebendo capacitacao resolvi tentar capacitacao por ead.

Colegas,o tema em debate requer conhecer as formas de organização da sociedade local e  as instituições sociais;as condições de vida da população;estudos epidemiológicos, e as potenciais complicações e morbi-mortalidade associada ao problema de saúde em foco. Exige uma "nova arquitetura" e uma nova funcionalidade que permita aos profissionais prestar cuidados inovadores para condições crônicas. Dito isso por entender a importância das diferentes dimensôes do Qualisus redes.

Continuemos com o debate.

Percebo que ainda existem muitas dificuldades a serem superadas, no município onde eu trabalhava a grande maioria dos servidores são temporários, a administração não tem interesse algum em realizar concurso público, soma-se a esse fato, a alta rotatividade dos profissionais. Há algum tempo, um coordenador estava desenvolvendo um excelente trabalho na implantação de protocolos e investindo na qualificação dos funcionários, porém, ele acabou sendo remanejado para outro setor e todo o trabalho ficou perdido.

Trabalho no município de Candeias-Mg, e atual gestão incentiva os profissionais a estarem se qualificando, temos apoio para realizar os cursos. 

Trabalho na Secretaria Estadual de Saúde e acho que a Portaria 396/2011 ainda está longe de se concretizar, acredito que a mesma deveria ser mais discutida e colocada em prática. A implantação de protocolos clinicos e linhas de cuidados teria que ser colocados em pratica para melhor atender os usuários do SUS, enquanto o o processos de capacitação profissional ainda não é divulgado conforme deveria. Observa que há muitos cursos de capacitação de profissionais, porém não há uma boa divulgação dos mesmos e também não é em todos os estados que tem plano de carreira que é um incentivo a mais para realizar essas capacitações.