Em consequência dos avanços nas áreas tecnológicas e de saúde pública as pessoas estão vivendo mais, o que pode levá-las, na vida adulta e na velhice, a conviverem com uma doença crônica.
A expectativa é que as principais causas de incapacidade no mundo, até o ano 2020, estejam relacionadas às condições crônicas de saúde e, caso não sejam bem gerenciadas, representarão o problema mais dispendioso para os sistemas de saúde. Nesse sentido, as condições crônicas constituem uma ameaça a todos os países sob as perspectivas da economia e da saúde (OMS, 2003)*.
*ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Cuidados inovadores para condições crônicas: componentes estruturais de ação. Brasília: Organização Mundial da Saúde; 2003.
O envelhecimento da população é uma realidade atual brasileira, e as doenças crônicas mais propícias nesse grupo de pessoas passaram a exigir uma expressiva e crescente demanda dos serviços de saúde, evidenciando a necessidade de se conhecer sua prevalência e modos de enfrentamento no cuidado e no controle (OMS, 2003).
A prevalência equivale ao número de casos novos e também os casos antigos da doença num determinado lugar e período de tempo.
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Segundo Freitas e Mendes (2007), o conceito de condição crônica de saúde está associado com a doença crônica, especificamente, quando focalizam os atributos caracterizadores das alterações do ritmo e direção do processo de viver, ao longo do tempo. Acompanhe o conteúdo para compreender melhor.
FREITAS, M. C.; MENDES, M. M. R. Condição crônica: análise do conceito no contexto da saúde do adulto. Rev. Latino-am. Enfermagem, v.15, n. 4, p. 590-597, jul./ago., 2007. Online: Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v15n4/pt_v15n4a11.pdf. Acesso em: 29 jun. 2012.