Módulo 5: Cronicidade e Suas Inter-relações na Atenção à Saúde
Unidade 1: Conceito de cronicidade e suas implicações no processo de viver

Compreendendo a condição crônica
A cronicidade e suas inter-relações na atenção à saúde
O cotidiano de quem vivencia a condição crônica e a adesão ao tratamento

Gerenciamento da Doença Crônica

Agora que você já conhece algumas das características das Doenças Crônicas, é importante saber a melhor forma de gerenciar o tratamento. Veja a seguir:


De acordo com a OMS (2003), a condição crônica é aquela que persiste e necessita de certo nível de cuidados permanentes, ela requer gerenciamento contínuo por um período de vários anos ou décadas, e engloba:


  1. condições não transmissíveis, como diabetes, doenças cardiovasculares e câncer;
  2. condições transmissíveis persistentes, como o HIV/AIDS e tuberculose;
  3. distúrbios mentais de longo prazo, como depressão e esquizofrenia; e
  4. deficiências físicas/estruturais contínuas, como amputações, cegueira e transtornos das articulações.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Cuidados inovadores para condições crônicas: componentes estruturais de ação. Brasília: Organização Mundial da Saúde; 2003.

Apesar desses agravos constituírem problemas de saúde tão distintos e aparentemente sem qualquer relação entre si, eles têm como característica comum o período longo de permanência.

Ressalta-se, ainda, como ponto comum a esses agravos, o fato de estarem aumentando em todo o mundo, causando sérias consequências individuais, familiares, econômicas e sociais e, por isso, representam um desafio para os atuais sistemas de saúde (OMS, 2003)*.

* ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Cuidados inovadores para condições crônicas: componentes estruturais de ação. Brasília: Organização Mundial da Saúde; 2003.


Lembre-se: Doença Não Infecciosa, Doenças Crônicas Não Transmissíveis ou Doença Crônico-Degenerativa são terminologias usadas para definir grupos de patologias caracterizadas pela ausência de microorganismo no modelo epidemiológico, pela não transmissibilidade, pelo longo curso clínico e pela irreversibilidade (FREITAS; MENDES, 2007)*, ou seja, como sinônimo de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT).

* FREITAS, M. C.; MENDES, M. M. R. Condição crônica: análise do conceito no contexto da saúde do adulto. ev. Latino-am. Enfermagem, v.15, n. 4, p. 590-597, jul./ago., 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v15n4/pt_v15n4a11.pdf. Acesso em: 29 jun. 2012.


Saiba Mais
Você poderá aprofundar seus conhecimentos sobre a condição crônica com a leitura do texto: FREITAS, M. C.; MENDES, M. M. R. Condição crônica: análise do conceito no contexto da saúde do adulto. ev. Latino-am Enfermagem. v. 15, n. 4, 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-11692007000400011&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt. Acesso em: 27 jun. 2012.