A OMS considera que as principais doenças crônicas são as doenças cardiovasculares (incluindo a hipertensão arterial), o câncer, as doenças respiratórias crônicas e a diabetes (BRASIL, 2012b; OMS, 2009)*.
* BRASIL. Ministério da Saúde. Portal da Saúde. Inquéritos populacionais relacionados à saúde. 2012b. Online: Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=27891. Acesso em: 18 abr. 2012.
* ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Situación de salud em las Americas. Indicadores Básicos 2009.
A importância das doenças crônicas não deve ser analisada somente pelos óbitos que ocasionam, mas, também, por suas consequências sociais, que transcendem a própria mortalidade.
As doenças crônicas são doenças de longa duração com necessidade de constantes cuidados em saúde (desde cuidados simples até os mais complexos) e internações hospitalares, o que resulta em gastos financeiros elevados.
Além disso, o agravamento dessas doenças resulta em sérias limitações para essas pessoas: amputação, hemiplegia, tetraplegia, déficit cognitivo, cegueira, entre outros.
Acompanhe a seguir um exemplo prático acessando o link indicado na animação:
http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=0203&VObj=http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?sih/cnv/nr
Investigando o Brasil, chegamos à seguinte informação: houve 11.268.088 internações de todos os agravos em 2011 (incluindo partos), sendo 623.751 por câncer, 148.251 por diabetes e 124.553 por HAS, totalizando, somente esses três agravos, 896.555 internações.