Um estudo realizado nas Américas (América do Norte, América Central e Caribe, e América do Sul), em 2009, aponta o aumento das doenças crônicas (OMS, 2007)*.
Esse levantamento indica, também, a desigualdade em saúde nos países das Américas, mostrando que a expectativa média de vida ao nascer é de 76 anos, sendo a maior no Canadá (80,9 anos) e a menor no Haiti (60,1 anos). O Brasil tem uma perspectiva de 72,7 anos em média e, em relação aos demais países da América do Sul, supera somente a Bolívia (66 anos) e a Colômbia (72,1 anos).
* ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Estratégia Regional e Plano de Ação para um Enfoque Integrado da Prevenção e Controle das Doenças Crônicas. Washington D.C. 2007.
Acompanhe os dados estatísticos sobre as doenças crônicas na animação a seguir.
Esse percentual considerou todas as idades da população, mas é possível fazer outras análises, por exemplo, se você considerar as causas de morte somente em pessoas adultas. Neste caso, essa taxa aumentará sobremaneira: em 2009, as doenças isquêmicas do coração foram responsáveis por 10,4% do total de mortes em pessoas com mais de 40 anos no Brasil; o DM contribuiu com 5,63%, a doença hipertensiva com 4,79%, o infarto agudo do miocárdio com 8,2%, as doenças crônicas das vias aéreas com 4,17% e as neoplasias com 17,78%