Observe que, no atual modo de produção de saúde, prevalece o uso de tecnologias duras (estão inscritas em máquinas e instrumentos) em detrimento de tecnologias leve-duras (são definidas pelo conhecimento técnico) e tecnologias leves (constituem as tecnologias das relações) para o cuidado dos pacientes. Mudar o modelo assistencial requer uma inversão dessas tecnologias de cuidado utilizadas na produção da saúde. Um processo de trabalho centrado nas tecnologias leves e leve-duras é a condição para que o serviço seja produtor do cuidado (MERHY, 1997)*.
* MERHY, E. E. Em busca do tempo perdido: a micropolítica do Trabalho Vivo em saúde. In: MERHY, E. E.; ONOCKO, R. (Org.) Agir em saúde: um desafio para o público. São Paulo: Hucitec, 1997. p. 71-112.
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Este é o momento de se pensar o Projeto Terapêutico Singular com base na escuta e na responsabilização com o cuidado. E lembre-se de que os diagnósticos tendem a igualar os sujeitos e a minimizar as diferenças: hipertensos, diabéticos, entre outros.