Módulo 5: Cronicidade e Suas Inter-relações na Atenção à Saúde
Unidade 5: Sistemas de informação como ferramenta para planejamento e avaliação em saúde (HIPERDIA, SISCOLO e SISMAMA)

Sistemas de informação em saúde
Sistema de Informação HIPERDIA
Sistema de Informação SISCOLO
Sistema de Informação SISMAMA

Sistema de Informação SISCOLO

Você vai conhecer aqui um pouco sobre o SISCOLO, Sistema de Informação do Câncer do Colo do Útero, que foi desenvolvido pelo Departamento de Informática do SUS (DATASUS) em parceria com o Instituto Nacional de Câncer (INCA).

O SISCOLO foi instituído por meio da Portaria nº 408, editada em 30 de julho de 1999, e implantado em janeiro de 2000 (BRASIL, 1999).

Esse Sistema destina-se ao armazenamento de dados de identificação das mulheres, com informações demográficas, epidemiológicas e sobre os exames citopatológicos e histopatológicos realizados no SUS. O SISCOLO contribui, ainda, para o controle de qualidade do exame preventivo do colo do útero.

Alguns de seus objetivos foram dar subsídios para o pagamento desses exames pelo SUS e possibilitar a avaliação dos serviços e programas de controle e assistência do câncer do colo do útero, sendo também uma fonte potencial de informação em pesquisas.

Por meio da organização de um sistema de avaliação, busca-se obter dados que permitam aferir quantitativamente e qualitativamente as ações desenvolvidas pelo Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero no Brasil.

Conheça melhor o Módulo Laboratório e o Módulo Coordenação que compõem o sistema de informação SISCOLO na animação a seguir.


O SISCOLO é uma ferramenta muito importante, pois possibilita ao profissional de saúde avaliar e planejar as ações pertinentes ao bom desempenho das ações de controle do câncer do colo do útero.

Com os dados do SISCOLO é possível:

  1. acompanhar o desenvolvimento das ações de controle do câncer do colo do útero, ou seja, avaliar por meio de indicadores se a população alvo está sendo atingida;

  2. identificar a prevalência das lesões precursoras entre as mulheres diagnosticadas;

  3. determinar a qualidade da coleta desses exames;

  4. reconhecer o percentual de mulheres que estão sendo tratadas e/ou acompanhadas; e

  5. fornecer, indiretamente, dados para avaliar a captação e a cobertura do programa de rastreamento.