Plano Nacional de Enfrentamento das DCNT
Quando pensamos no desafio provocado pelas DCNT, é importante considerarmos a relevância do tema para os profissionais da saúde, por isso elencamos as premissas subjacentes, apresentadas a seguir. Acompanhe.
Tais desafios foram mundialmente debatidos em 2011 e resultaram em uma Reunião de Alto Nível da Organização das Nações Unidas (ONU), que teve como resposta do governo brasileiro o Plano Nacional de Enfrentamento das DCNT que é o que passaremos a discutir.
O Plano foi estruturado pelo Ministério da Saúde, com previsão para os anos 2011-2022, com o objetivo de enfrentar e deter, nos próximos dez anos, as DCNT, entre as quais:
- acidente vascular cerebral;
- infarto agudo do miocárdio;
- hipertensão arterial;
- câncer;
- diabetes mellitus;
- doenças respiratórias crônicas.
No Brasil, essas doenças constituem o problema de saúde de maior magnitude e correspondem a aproximadamente 70% das causas de morte.
O Ministério da Saúde acertou ao valorizar ações populacionais de Promoção da Saúde, que, com frequência, extrapolam o setor saúde. Essas ações apontam, pelo menos, duas grandes vantagens:
- podem reduzir a incidência das DCNT; e
- são altamente custo-efetivas, de acordo com evidências contundentes.
Em outras palavras, o objetivo do Plano de Enfrentamento de DCNT é o de promover o desenvolvimento e a implementação de políticas públicas efetivas, integradas, sustentáveis e baseadas em evidências para a prevenção e o controle das DCNT e seus fatores de risco; e fortalecer os serviços de saúde voltados ao atendimento das DCNT.