Para conversarmos sobre a educação em saúde no atendimento à mulher, precisamos, primeiramente, ter clareza do conceito que utilizamos para o termo ‘educação’ e para o termo ‘educação em saúde’, conforme apresentado a seguir.
Educação deve ser entendida como um processo de troca de experiências e conhecimentos mútuos, no qual quem ensina aprende e quem aprende ensina, envolvendo o diálogo participativo e compartilhado (SOUZA et al., 2008; ZAMPIERI, 2001a). Já a educação em saúde, caracteriza-se como um processo de troca de saberes e experiências entre usuários, profissionais e gestores de saúde. Pode ser um instrumento de socialização de conhecimentos, de promoção da saúde, bem como, de prevenção de doenças.
A educação em saúde deve incluir políticas públicas, ambientes adequados e reorientação dos serviços de saúde para além dos tratamentos clínicos e curativos, assim como propostas pedagógicas libertadoras. Estas propostas pedagógicas vão ao encontro do desenvolvimento da solidariedade e da cidadania, com ações orientadas para a melhoria da qualidade de vida e da promoção da saúde. Portanto, a educação em saúde deve se caracterizar como um instrumento de transformação, de construção e reconstrução da realidade (SCHALL; STRUCHINER, 1999; ZAMPIERI, 2001a).
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Você viu até aqui, a relevância do processo educativo em saúde, mas, e a educação em saúde no atendimento à mulher? Sobre essa demanda, você estudará na animação a seguir.
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