Módulo 7: Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e Diabetes Mellitus (DM)
Unidade 8:Protocolos e Fluxo de atendimento na HAS e no DM nos diferentes níveis de atenção

Protocolos CONSTA

Critérios diagnósticos do Diabetes mellitus

O diagnóstico do DM é realizado por meio da identificação dos sinais e sintomas clínicos clássicos do DM, Você se lembra desses sinais e sintomas? Que tal recordá-los? e pela identificação dos parâmetros clínicos de glicemia plasmática.

Observe tais parâmetros laboratoriais utilizados no diagnóstico do DM na tabela abaixo:

Ficaram claros, para você enfermeiro, os parâmetros para o diagnóstico do DM? Descreva de forma breve como você aborda o usuário com vistas à detecção precoce do diagnóstico de DM. Registre na ferramenta Destaque de conteúdo.

Confirmado o diagnóstico da HAS ou do DM, passaremos para a segunda etapa, vamos lá?

Nesta segunda etapa inicia-se o acompanhamento dos usuários pautando-se em condutas clínicas e terapêuticas definidas, por meio de abordagem multiprofissional, com vistas ao sucesso do tratamento e controle da doença. Isso faz você lembrar-se do quê? Estamos falando da implementação de protocolos de cuidado para HAS e DM.

Neste momento, apresentamos os pontos abordados em um protocolo de atendimento ao usuário com HAS ou DM.

Considerando o seu contexto de cuidado em HAS e DM, disponibilizamos alguns exemplos de protocolos já implementados em diferentes municípios do nosso país.

Saiba Mais
Procure saber mais sobre Protocolo de Atendimento em Hipertensão e Diabetes. Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão Preto. Clique aqui. Organização Pan-Americana da Saúde. Linhas de cuidado: hipertensão arterial e diabetes. Diadema. Clique aqui.

Ao analisar criteriosamente as condutas que devem compor um protocolo de cuidados em HAS e DM, você deve ter percebido que muitos dos pontos já foram abordados ao longo deste estudo, como por exemplo, epidemiologia, conceito, etiologia e classificação, fatores de risco, critérios diagnósticos, medicamentos padronizados para HAS e DM, fluxogramas de tratamento, metas de tratamento, complicações agudas e crônicas, monitorização da glicemia e da pressão arterial, dentre outros.

Desta forma, diante de tantas especificidades que compõem os protocolos, abordaremos agora o fluxo de atendimento do usuário com HAS e DM, considerando os três níveis de atenção.

Figura: Fluxo de atendimento ao paciente com hipertensão e/ou diabetes.

Fonte: Ribeirão Preto, 2011.

Você entendeu o fluxograma? Que tal esboçar um exemplo do itinerário que um usuário com HAS ou DM percorre na rede de atenção a saúde, desde o diagnóstico até o surgimento de alguma complicação? Vamos lá? O exercício é a melhor forma de sedimentarmos o conhecimento! Registre na ferramenta Destaque de conteúdo.

Pois bem, após esta reflexão apresentamos as atribuições de cada nível da rede de cuidados: primário, secundário e terciário. Confira:

Fonte: Ribeirão Preto, 2011.

Palavra do Profissional
Discutimos, neste estudo, os protocolos clínicos e de organização dos serviços, definindo-os como as rotinas dos cuidados e das ações de gestão de um determinado serviço, que são elaboradas, a partir do conhecimento respaldado em evidências científicas, por profissionais experientes e especialistas em uma área e que servem para orientar fluxos, condutas e procedimentos clínicos dos trabalhadores dos serviços de saúde. Abordamos, ainda, os protocolos específicos para o cuidado em HAS e DM, descrevendo seus elementos estruturantes, bem como o itinerário que esse usuário percorre no serviço de saúde, nos diferentes níveis de atenção, conforme suas necessidades. Esperamos que possa colocar em prática os novos conhecimentos.