Módulo 9: O cuidado nas urgências e emergências: cirúrgicas, ginecológicas e obstétricas, psiquiátricas, pediátricas e demais agravos.
Unidade 3: Os cuidados de enfermagem na parada cardiorrespiratória pediátrica

Suporte Avançado de Vida (SAV), compressões torácicas e locais de verificação do pulso
Desfibrilador Externo Automático, ventilação e vias para administração de medicação

Compressões torácicas e locais de verificação do pulso

Compressões torácicas e locais de verificação do pulso

A verificação do pulso em crianças (AHA, 2010; BERG et al., 2010):

• Maiores de um ano até a puberdade: pulso carotídeo ou pulso femural

Figura: Pulso Carotídeo


Figura: Pulso Femural


• Crianças abaixo de um ano: pulso braquial

Figura: Pulso Branquial


Após verificar a ausência de pulso, inicie as compressões torácicas antes das ventilações, e mantenha-as até o retorno da circulação espontânea ou o término dos esforços de reanimação. Inicie a RCP com 30 compressões, no mínimo 100/min, para então realizar duas ventilações, realize cinco ciclos (KLEINMAN et al., 2010b; BERG et al., 2010; AHA, 2010). O número de compressões variará conforme o número de profissionais de saúde no momento do atendimento, caso eu tenha dois profissionais de saúde, a relação compressão X ventilação será de 15:2 e; caso, no momento haja somente um profissional, será de 30:2 (KLEINMAN et al., 2010b; BERG et al., 2010; AHA, 2010).

A posição das mãos no tórax da criança também varia (KLEINMAN et al., 2010b; BERG et al., 2010; AHA, 2010):

• Crianças acima de um ano até a puberdade: Posicione a região hipotenar da mão na metade inferior do esterno, entre os mamilos conforme apresentado na figura a seguir:

Figura - Compressões Torácicas: metade inferior do esterno, entre os mamilos.


• Crianças abaixo de um ano: Trace uma linha imaginária entre os mamilos e o esterno e use o dedo médio e o anular, realize as compressões aproximadamente um dedo abaixo da linha imaginária (Figuras 3.6a, 3.6b e 3.6c).

Figura - Compressões Torácicas: metade inferior do esterno, abaixo da linha mamária.



Figura 3.6c - Compressões Torácicas: metade inferior do esterno, abaixo da linha mamária.

Para que as compressões sejam efetivas, cabe destacar que no adolescente deve-se comprimir o tórax pelo menos 5 cm e na criança pelo menos 4 cm ou 1/3 do diâmetro anteroposterior (KLEINMAN et al., 2010b; BERG et al., 2010; AHA, 2010).