Após a análise estratégica, redefinimos nosso plano operativo e chegamos então à ação. É o momento de executar o plano, de intervir para alcançar a mudança. Esta ocasião coroa todo o esforço desenvolvido nos demais momentos e atividades já realizadas.
Definimos, anteriormente, um plano operativo com responsabilidades e prazos de execução das ações, aliado a estratégias de viabilidade e factibilidade. Porém, é necessário um grupo de acompanhamento do plano geral. Este Grupo de Condução, ou o coordenador, acompanhará a realização das ações juntamente com os responsáveis por elas.
Para tanto, é preciso definir um calendário de reuniões de acompanhamento do plano e os instrumentos de prestação de contas das ações: relatórios escritos ou verbais, planilhas, gráficos, tabelas.
Cabe que ressaltemos a importância de definir a periodicidade e a forma mais adequada para as avaliações do planejamento. Em geral, a avaliação é feita ao final do período de vigência do plano. Mas é possível também avaliar durante o processo de implantação do plano.
Vale destacar que a participação dos integrantes da equipe do NASF em todos os momentos listados do planejamento é importante, embora nem sempre possível. Desta maneira, é fundamental a criação de espaços para a discussão dos problemas priorizados entre a equipe NASF e as equipes das Unidades de Saúde. Esta atitude permitirá que a equipe NASF se aproprie da situação e dos problemas de cada uma das Unidades e equipes sob sua responsabilidade. Com base nesse diagnóstico, ela elaborará o seu planejamento específico, na lógica do planejamento ascendente.
Lacerda, Botelho e Colussi