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FRANCO. Túlio Batista. As Redes na Micropolítica do Processo de Trabalho em Saúde. In Pinheiro, R. & Matos, R.A. “Gestão Em Redes”, LAPPIS-IMS/UERJ-ABRASCO, Rio de Janeiro, 2006.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2008*), um sistema de Atenção Primária incapaz de gerenciar com eficácia o HIV/Aids, o diabetes e a depressão irá tornar-se obsoleto em pouco tempo. Hoje, as condições crônicas são responsáveis por 60% de todo o ônus decorrente de doenças no mundo. No ano 2020, serão responsáveis por 80% da carga de doença dos países em desenvolvimento e nesses países, a aderência aos tratamentos chega a ser apenas de 20% (OMS, 2008).
* ORGANIZACIÓN MUNDIAL DE LA SALUD – OMS. ORGANIZACIÓN PANAMERICANA DE LA SALUD – OPS. Redes Integradas de Servicios de Salud: Conceptos, Opciones de Política y Hoja de Ruta para Su implementación en las Américas. Serie La Renovación de la Atención Primaria de Salud en las Américas. Washington DC: OMS/OPS, 2008.
Por esse motivo, no sistema integrado, a Atenção Primária deve estar orientada para a atenção às condições crônicas, com o objetivo de controlar as doenças/agravos de maior relevância. Isso é possível por meio da adoção de tecnologias de gestão da clínica, tais como as diretrizes clínicas e a gestão de patologias.
Assim, a proposta de Redes de Atenção à Saúde, busca tornar-se um modelo de cuidado que potencialize os serviços de saúde de cada região do país, permitindo ações efetivas no atendimento das necessidades de saúde da população, tanto das situações crônicas, como das agudas.
Você estudou aqui sobre a composição da RAS, ou seja, como ela é estruturada. Conheceu também os pontos de atenção à saúde: Secundários e Terciários. Agora você poderá ampliar seu conhecimento sobre o tema, para isso recomendamos na sequencia que você faça leituras complementares.
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