Essa perspectiva aponta para a necessidade da consciência e ação para grandes mudanças sociais (HELMANN, 2009)*. A ênfase é o contexto da saúde pública na América Latina, incorporando o conceito de "proteção" como prática consistente para amparar a quem necessita ou, nomeadamente, os "vulnerados".
* HELLMANN, F. Reflexões sobre os referenciais de análise bioética no ensino da naturologia no Brasil à luz da bioética social. 2009. Dissertação. (Mestrado em Saúde Pública). Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, 2009.
Em distinção aos "vulneráveis", qualquer ser humano em sua condição genérica e potencial, os vulnerados o são por situações de fato, contingências sociais (além de pertencimento a uma classe, etnia ou gênero), condições de vida ou estado de saúde (SCHRAMM, 2009)*.
* SCHRAMM, F. R. Bioética da Proteção: ferramenta válida para enfrentar problemas morais na era da globalização. Revista Bioética, v. 16, n. 1, p. 11-23, 2009. Disponível em:
http://revistabioetica.cfm.org.br/index.php/revista_bioetica/article/view/52/55. Acesso em: 7 abr. 2011.
BIOÉTICA E SAÚDE: NOVOS TEMPOS PARA MULHERES E CRIANÇAS? Schramm FR, Braz M, organizadores. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2005. 276 pp.
A dimensão cuidadora e protetora da bioética é resgatada nessa proposta, no sentido de promover a competência moral de indivíduos e populações frente aos conflitos inerentes às relações humanas (SIQUEIRA-BATISTA; SCHRAMM, 2009)*.
* SIQUEIRA-BATISTA, R.; SCHRAMM, F. R. A bioética da proteção e a compaixão laica: o debate moral sobre a eutanásia. Ciência e Saúde Coletiva, v. 14, n. 4, p. 1241-1250, 2009.
Saiba Mais |