Ao conceituarmos anteriormente a Bioética de Proteção, sinalizamos que ela pretende ser, de acordo com Schramm (2005), uma proteção ao vulnerado contra situações que o coloquem em risco, propondo ações para favorecer a autonomia e a qualidade de vida.
A dimensão cuidadora e protetora da bioética é resgatada nesta proposta, no sentido de promover a competência moral de indivíduos e populações frente aos conflitos inerentes às relações humanas (SIQUEIRA-BATISTA; SCHRAMM, 2009)*.
Após conceituar a Bioética de Intervenção, enfatizamos a atuação deste campo de reflexão nos temas sociopolíticos da atualidade, como:
Logo, a vulnerabilidade tem sido muito associada às questões da bioética, exatamente pela complexidade contida nela, em particular o referencial da equidade.
Pense que normalmente a vulnerabilidade é articulada aos estresses diários causados aos pacientes, como:
Nessa concepção, o grau de vulnerabilidade muda a cada circunstância em que o indivíduo se encontre, podendo ter percepções e graus diversos entre os diferentes indivíduos e situações.
Enfrentar as dificuldades que aparecem, desde a notícia da necessidade de tratamento até a efetiva execução da terapia, durante período geralmente longo, exige que o paciente se adapte, porém muitas vezes isso não acontece (SALATI; HOSSNE; PESSINI, 2011)*.