O descolamento prematuro de placenta (DPP) é determinado pela separação da placenta normalmente inserida no útero antes do nascimento. O descolamento acontece após 22 semanas de gestação (OMS, 2005).
Usaremos a classificação de Sher, a mesma utilizada pelo Ministério da Saúde Brasileiro (BRASIL, 2010):
O DPP é uma das piores complicações obstétricas, ocorrendo em aproximadamente 1% a 2% das gestações. A morbimortalidade materna é muito aumentada diante deste acometimento devido ao aumento da incidência de hemorragia, coagulopatia, hemotransfusões, cesáreas, histerectomia, podendo levar à morte. As complicações perinatais também estão presentes como: prematuridade, retardo do crescimento fetal, baixo peso ao nascer, sofrimento fetal e óbito. A principal causa de DPP não traumática é a hipertensão e a não traumática, acidente automobilístico.
Principais fatores de risco para o DPP:
• Hipertensão (hipertensão gestacional, hipertensão preexistente). A hipertensão é responsável pelo DPP em 50% dos casos.
• Rotura prematura de membranas ovulares.
• Cesariana previa.
• Tabagismo.
• Idade materna avançada.
• Uso de drogas (álcool, cocaína e crack).
• Condições que causem hiperdistensão uterina (polidrâmnio, gestação gemelar).
• Trauma (automobilístico - trauma abdominal direto).
• DPP em gestação anterior.
• Amniocentese, cordocentese.
Fonte: Brasil (2010).
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Uma maneira rápida e não onerosa de investigar coagulopatia é colher 10 ml de sangue da gestante em um tubo seco e aguardar entre 7 a 10 minutos; se o resultado for negativo, ocorre à formação de um coágulo firme. A dosagem de fibrinogênio abaixo de 250 mg/dl não é normal e abaixo de 150 mg/dl é indicativo de coagulopatia instalada.
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O estudo da próxima página trata da Placenta Prévia (PP).
Vamos em frente!