Quando falamos de humanização estamos nos referindo à concepção contemplada na Política Nacional de Humanização (BRASIL, 2006), vista como um eixo básico e transversal na rede do SUS. Isto significa dizer que acolhimento e vínculo fazem parte do cotidiano da atenção à saúde e não são somente um conjunto de ações isoladas. Está também implícita nesta concepção, a centralidade dos usuários no processo de trabalho do enfermeiro, mas também a valorização dos profissionais da saúde (BRASIL, 2009).
Os avanços tecnológicos e o aumento da demanda por serviços de saúde, sem um aumento quantitativo de trabalhadores e uma formação que acompanhasse esta situação e outras que envolvem tanto aspectos sociais quanto políticos, levaram a área da saúde a um processo de não valorização do ser humano.
Podemos pensar nisto ao lembrarmos que muitas vezes as consultas médicas e de enfermagem eram agendadas de acordo com a disposição do profissional e não as necessidades dos usuários/comunidade. Neste contexto, foi necessário resgatar a concepção da humanização na atenção à saúde da população.
Na próxima página detalharemos a Humanização da atenção aos usuários com HAS e DM; e na sequência desenvolveremos os seguintes assuntos: