Ao falar sobre a responsabilização do enfermeiro algumas questões são fundamentais para se pensar, veja a seguir algumas destas questões:
Há várias situações que podem levá-la a pensar que prefere a evolução da doença a abrir mão de certos prazeres, como a alimentação, uma vez que, muitas vezes, essa evolução é silenciosa, causando sofrimentos maiores a longo prazo.
Outra situação é a que ocorre com pessoas que depois dos 45-50 anos consideram que essas doenças fazem parte do seu processo de envelhecimento e que não há como mudar o curso delas, aceitando-as de forma passiva, pois já viram pais, tios, avós nesta mesma situação.
Bom, poderíamos falar de uma infinidade de situações que, sem dúvida nenhuma, estão presentes na vida de muitas pessoas e que vão ser tomadas em conta na decisão de seguir ou não os cuidados e tratamentos.
Então, você acha que a decisão da pessoa em não seguir os cuidados e tratamentos foi realizada de forma autônoma, somente porque ela conhecia o que deveria fazer? Não!
Há mais coisas envolvidas e o enfermeiro precisa levá-las em conta em sua avaliação sobre a autonomia da pessoa, especialmente perguntar-se:
A responsabilização do enfermeiro pela atenção à saúde das pessoas em condição crônica pode envolver a quebra de normas ou regras previamente estabelecidas.
Você consegue lembrar alguma vez que quebrou alguma regra e se sentiu satisfeito por estar conseguindo atingir um objetivo maior?
É claro que essas situações são aquelas especiais e que devem ser discutidas com sua equipe e são compreendidas como parte de sua responsabilização na promoção de um viver mais saudável da pessoa em condição crônica.
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