Ayéndez (1994) entende que a família é a principal fonte de assistência e apoio à pessoa com doença crônica. Partimos da premissa de que a doença crônica é vivida de maneira coletiva, pelo grupo familiar, pois quando um membro adoece, toda sua rede de relações se altera. Sendo a família o grupo primário de inserção de um indivíduo, a tendência é que ela seja também afetada com a doença (HOFFMANN et al., 2005).
Em outras palavras, além de fazer um sentido para o usuário, a doença tem um significado para toda a família, que precisa de uma reorganização para lidar com o novo evento.
A doença crônica, ao atingir um membro da família, provoca mudanças decorrentes da preocupação com o doente, estas mudanças interferem em toda a estrutura familiar e requerem ajustes na sua dinâmica e organização. Sendo assim, não podemos desconsiderar que características como: o estágio da vida familiar, o papel desempenhado pelo doente na família, as implicações que o impacto da doença causa em cada elemento e o modo como a família se organiza para lidar com a doença interferem no modo de enfrentar esta situação (HOFFMANN et al., 2005).
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