A neuropatia consiste, geralmente, em dificuldade de transmissão de impulsos nervosos pelos nervos periféricos e os sintomas podem ser divididos e classificados em três tipos:
Os sintomas da neuropatia mais comuns são parestesias (dormência, formigamento e queimação) em membros inferiores, que pioram à noite.
A dor pode estar presente ou manifestar-se posteriormente. A dor inicia-se de forma espontânea ou pode ser desencadeada por estímulos, como o toque ao lençol, e é mais intensa no período noturno.
Vale lembrar que com a evolução da neuropatia e consequente degeneração do nervo há desaparecimento da dor. Nesta fase, o usuário está sujeito a sofrer traumatismos na pele e nas articulações, principalmente nos pés, sem perceber, causando calos, úlceras (mal perfurante plantar) e artropatia neuropática (articulações de Charcot) (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2011).
A nefropatia diabética (ND) está associada a um importante aumento de mortalidade, principalmente relacionado à doença cardiovascular. A ND é a principal causa de insuficiência renal crônica (IRC) em usuários ingressantes em programas de diálise (BODANNA et al., 2009).
Clinicamente, a nefropatia manifesta-se pelo aumento da microalbuminúria levando à Síndrome Nefrótica e IRC, sendo o controle glicêmico e o da PA fundamentais para retardar o início e a evolução desta complicação crônica.
O diagnóstico e controle da ND são realizados utilizando-se diferentes tipos de coleta de urina, mas o rastreamento deve iniciar preferencialmente pela medida de albumina em amostra isolada de urina, devido à acurácia diagnóstica e à facilidade desse tipo de coleta (GROSS et al., 2005).
A principal característica clínica da nefropatia diabética é seu curso insidioso. Conforme a doença renal progride, é comum o agravamento da hipertensão arterial e aumento da necessidade de drogas anti-hipertensivas.
O tratamento da nefropatia diabética está fundamentado em três medidas essenciais:
O controle glicêmico adequado torna-se fundamental para a prevenção e a diminuição das complicações relacionadas à doença.
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Recomendações para o início do acompanhamento da retinopatia:
Fonte: AMERICAN DIABETES ASSOCIATION (ADA). 2011.