Módulo 7: Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e Diabetes Mellitus (DM)
Unidade 6:Complicações agudas e crônicas da HAS e DM. Autocuidado incluindo automonitorização dos parâmetros clínicos e terapêuticos

Complicações agudas da HAS 1/2p. consta Urgência hipertensiva X Emergência hipertensiva (4p)
Complicações agudas do DM
Complicações crônicas do DM 1p. consta neuropatia, nefropatia e retinopatia 2p.1/2
Autocuidado incluindo a automonitorização dos parâmetros clínicos e terapêuticos no controle da HAS e DM 1p Consta ações de auto cuidado 1 1/2- Autocuidado com os pés 1p.- Automonitorização da pressão1p 1/2

Complicações agudas da HAS 1/2p. consta Urgência hipertensiva X Emergência hipertensiva (4p)

Ao pensarmos nas complicações da HAS e do DM advindas de um insatisfatório controle da doença, sabemos que é frequente, na sua prática profissional, você se deparar com tais complicações, correto? Pois bem, pensando nisso, abordaremos a aqui as complicações agudas e crônicas e esperamos que ao longo deste estudo você consiga refletir criticamente, trazendo elementos da sua prática, o que facilitará o entendimento do conteúdo.

Ao pensarmos nas complicações agudas da HAS, elencamos como principais a Urgência hipertensiva e a Emergência hipertensiva. Você consegue diferenciar os termos urgência e emergência?

Urgência vem do latim urgentia, que significa qualidade ou caráter de urgente. E emergência, vem também do latim, emergentia, e significa ação de emergir; situação crítica, acontecimento perigoso ou fortuito, incidente (HOLANDA, 1975). Veja as diferenças no destaque a seguir:

Urgência trata-se de uma ocorrência ou situação perigosa, de aparecimento rápido, mas não necessariamente imprevisto e súbito, necessitando de solução em curto prazo. E emergência trata-se de uma ocorrência ou situação perigosa, de aparecimento súbito e imprevisto, necessitando de imediata solução (HOLANDA, 1975).

Resumindo, a diferença entre emergência e urgência reside nestes pontos:

  • Na emergência o aparecimento é súbito e imprevisto; na urgência, não;
  • A emergência exige solução imediata; a urgência, em curto prazo, havendo apenas premência ou insistência de solução.
Ambas têm em comum a periculosidade.

Vamos continuar?

Denomina-se crise hipertensiva como a elevação crítica da pressão arterial ou um estado hipertensivo crítico que requer atenção imediata. No entanto, é importante estabelecer a diferença entre: urgência e emergência hipertensiva.

Veja a diferença na explicação a seguir, clique para avançar:

É importante também diferenciar a urgência e emergência hipertensivas de pseudocrise hipertensiva, que significa a elevação acentuada da pressão arterial desencadeada por dor, desconforto, ansiedade ou abandono do tratamento.

Na pseudocrise hipertensiva, há ausência de sinais de deterioração rápida de órgãos-alvo e os pacientes apresentam elevação transitória da pressão arterial diante de algum evento emocional, doloroso ou desconfortável, como enxaqueca, tontura, cefaléias vasculares ou de origem musculoesquelética, pós-operatório imediato, manifestações da síndrome do pânico, entre outros.

Geralmente acomete usuários com hipertensão leve ou moderada não controlada ou que abandonaram o tratamento. Nestes casos, o tratamento é realizado apenas com medicamentos de uso rotineiro para aliviar os sintomas.

A abordagem das crises hipertensivas requer o emprego de medidas usuais (anamnese, exame físico, exame de fundo de olho, bioquímica, eletrocardiograma e raio X de tórax) e envolve duas fases sequenciais. A primeira consiste em excluir os pacientes com pseudocrise hipertensiva e a segunda inclui a identificação do quadro clínico como urgência ou emergência hipertensiva (PRAXEDES et al., 2001).

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