Módulo 9: Tecnologias do cuidado em saúde
Unidade 3: Práticas integrativas e complementares em saúde

O que são práticas integrativas e complementares
Regulamentação para a prática
Práticas complementares mais comuns: riscos e benefícios
Papel do enfermeiro nas práticas complementares

Papel do enfermeiro nas práticas complementares

A Resolução COFEN nº 197 de 1997, que estabelece e reconhece as Terapias Alternativas como especialidade e/ou qualificação do profissional de enfermagem, trouxe aos enfermeiros a possibilidade de incluí-las em sua prática de cuidados, bem como o compromisso de conhecê-las melhor. No entanto, veja que ainda há muitas discussões acerca dessa atuação, especialmente em relação a acupuntura, como já apresentamos anteriormente.

Tomazzoni, Negrelle e Centa (2006), entendem que a utilização das PICS na Atenção Básica de saúde deve ser incorporada gradualmente pelos profissionais, sendo que o enfermeiro, por possuir uma abordagem mais integral, tem mais flexibilidade para abordar cuidados além do biológico, buscando a autonomia das pessoas em seus cuidados. O momento da consulta de enfermagem é frequentemente utilizado para esclarecimentos acerca dos cuidados e tratamentos.

Neste sentido, o enfermeiro estabelece vínculos mais profundos com a comunidade e, para tanto, precisa ter respostas sobre o uso dessas técnicas terapêuticas, especialmente sobre possíveis interações entre PICS e os medicamentos alopáticos ou outros tratamentos da biomedicina, mesmo que ele não indique esses tratamentos alternativos/complementares (GNATTA, 2011).

Saiba Mais
Consulte a Resolução COFEN nº 197 de 1997 e amplie seus conhecimentos sobre a atuação do enfermeiro nas terapias alternativas.
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Neste estudo abordamos o papel do enfermeiro nas Práticas Integrativas e Complementares em Saúde como parte da Atenção à Saúde de pessoas em Condição Crônica. A posição que adotamos nesse texto é de que as PICS são uma opção concreta para os enfermeiros, que podem ou não incluí-las como parte dos cuidados, mas que não podem se eximir de conhecer essas práticas para, minimamente, poder ajudar a esclarecer as pessoas sobre seus efeitos, interações, toxicidade e efetividade.