Violência na Infância
Atualmente a violência é um importante problema de saúde pública, pois dentre as causas externas de mortalidade, ela está junto com os acidentes como a primeira causa de morte na população com faixa etária entre 1 e 19 anos (BRASIL, 2010e).
Para a violência que acomete crianças e adolescentes, o Ministério da Saúde define como quaisquer atos ou omissões dos pais, parentes, responsáveis, instituições e, em última instância, da sociedade em geral, que redundam em dano físico, emocional, sexual e moral às vítimas (BRASIL, 2001b).
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a violência é classificada em três grandes categorias, dividida em tipos de violência mais específica e identificada como: a violência praticada contra si mesmo (autoprovocada); por indivíduos ou grupos (interpessoal) e; por organizações maiores (coletiva). Esses tipos são relacionados à sua natureza física, sexual e psicológica, além da negligência/abandono (BRASIL, 2010e).
Conhecer e saber identificar as formas de manifestação da violência que mais afetam as crianças é fundamental para oferecer cuidado e proteção social, especialmente na rede pública de saúde (BRASIL, 2010e).
A violência autoprovocada ou contra si mesmo envolve o comportamento suicida, é o suicídio propriamente dito (BRASIL, 2010e).
Já a violência interpessoal ocorre na interação entre as pessoas, que demonstram dificuldade de resolver conflitos por meio da conversa, como também nas relações entre pais e filhos, homens e mulheres, irmãos, entre outras, nas quais estão caracterizadas as relações de poder (MINAYO, 2009). É dividida em violência intrafamiliar e comunitária.
E a violência coletiva é em geral cometida por grandes grupos ou pelo estado, grupos armados, milícias ou grupos terroristas. A seguir, são apresentadas as violências segundo sua natureza. Veja na animação.
![]() |
Saiba Mais |
Outras formas de violência psicológica: síndrome de alienação parietal, que é um termo jurídico que diz respeito às sequelas emocionais e comportamentais sofridas pela criança vítima da conduta do pai ou da mãe, após a separação, que age para que a criança rejeite o ex-cônjuge; o assédio moral ou a violência moral refere-se a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas, durante jornada de trabalho e o bullying que ocorre frequentemente nas escolas e é caracterizado por agressões, dominação e prepotência. No bullying, a violência física pode estar presente (BRASIL, 2010e).
![]() |
Saiba Mais |
![]() |
Palavra do Profissional |
Na próxima página você aprenderá mais detalhes sobre o tema, reconhecendo sinais de violência. Vá em frente!