Os agravos prevalentes em saúde da criança serão abordados aqui com foco nos princípios da estratégia Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI). Veja a seguir os objetivos da AIDPI:
• Reduzir a mortalidade de crianças menores de 5 anos de idade.
• Diminuir a incidência e a gravidade dos casos de doenças infecciosas e dos distúrbios nutricionais.
• Garantir a adequada qualidade da atenção à saúde dos menores de 5 anos, nos serviços de saúde, nos domicílios e na comunidade.
• Fortalecer a promoção da saúde e as ações preventivas na infância.
Atenção aos agravos prevalentes na infância
As crianças menores de 2 meses de idade são consideradas com maior vulnerabilidade aos agravos, em função da imaturidade de alguns sistemas e órgãos e de um intenso processo de crescimento.
De modo geral, as Infecções Bacterianas Graves, entre elas Meningite, Septicemia e Pneumonia, constituem situações severas para crianças menores de 2 meses de idade.
Nas crianças menores de 5 anos de idade, os agravos prevalentes são as doenças infecciosas e os distúrbios nutricionais (BRASIL, 2003b).
Na população infantil brasileira também temos como desafio atual a atenção em situações de violência na infância. Todos esses agravos requerem dos profissionais de saúde conhecimentos atualizados para intervir prontamente.
Abordaremos neste espaço, o tema Agravos Respiratórios. Os agravos respiratórios constituem o principal motivo de consulta e de hospitalização de crianças menores de cinco anos, chegando a cerca de 40% das causas de busca por atendimento nos serviços de saúde.
Várias situações estão relacionadas à maior ocorrência e gravidade dos problemas respiratórios em crianças nos primeiros anos de vida e para avaliar a criança são importantes às informações sobre o episódio atual da doença e o exame físico. (SIGAUD; VERÍSSIMO, 2009). Na avaliação de todas as crianças deve-se.
Atentar para os Sinais Gerais de Perigo:
• A criança não consegue beber nem mamar.
• A criança vomita tudo o que ingere.
• A criança apresenta ou apresentou convulsões.
• A criança está letárgica ou inconsciente.
Acompanhe na animação a seguir, maiores detalhes sobre os Agravos Respiratórios, seus sinais de perigo, o que devemos verificar e observar:
No exame da criança, é importante avaliá-la sem roupa para observar sinais respiratórios adequadamente. Também é relevante estar atento a mudanças de comportamento da criança, podem ser pouco específicas, mas que denotam sinal de adoecimento, assim como inapetência, estado de hidratação, evolução do peso/gráfico de crescimento, situação vacinal, problemas respiratórios recorrentes, exposição a agentes irritantes ou infecciosos (SIGAUD; VERÍSSIMO, 2009).
Na atenção básica à saúde da criança, a enfermagem precisa estar atenta a todos esses aspectos por meio de consultas de enfermagem, visitas domiciliares, grupos educativos e a gestão do cuidado de enfermagem também pode intensificar as ações em prol da saúde da criança.
Continuando o tema, vamos conhecer um pouco mais sobre a Assistência e controle das (IRAS.) - Infecção relacionada à assistência à saúde. Acompanhe a animação na próxima página!