Neste estudos as medidas terapêuticas relacionadas aos agravos prevalentes em saúde da infância terão como foco os princípios da estratégia Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI). Assim, passaremos a discorrer sobre medidas terapêuticas separadamente para cada uma das doenças prevalentes na infância. Lembre-se que a criança pode ser acometida de uma ou mais doenças e, portanto, os cuidados devem ser integrais. Em qualquer situação que leva a criança ao serviço de saúde, é importante identificar os quadros mais graves, nos quais existe risco de vida. A criança com Infecção Respiratória Aguda (IRA) pode apresentar vários e diferentes sinais e sintomas e sua identificação é prioritária, assim como a avaliação e a conduta de acordo com a idade.
Para fixarmos bem este estudo, é importante que tenhamos estas e outras informações sempre presentes, a fim de agilizarmos e prestarmos um atendimento de qualidade e seguro. Vamos revisar alguns passos da AIDPI (Brasil, 2002):
Acompanhe na animação os passos para o atendimento da criança doente:
A atenção integrada às crianças doentes de 2 meses a 5 anos de idade é apresentada em três quadros intitulados:
1. Avaliar a criança doente de 2 meses a 5 anos de idade.
2. Tratar a criança.
3. Aconselhar a mãe ou o acompanhante.
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O profissional de enfermagem deve avaliar os sinais e os sintomas e lembrar que tosse, dispneia, chiado, coriza, dor de garganta com duração média de sete dias caracteriza-se como um caso de IRA. Lembramos que os sinais mais importantes no que se refere à probabilidade da criança estar com pneumonia são a tosse e a dificuldade para respirar.
Algumas ações de enfermagem:
• Verificar a frequência respiratória em 1 minuto com a criança calma e sem choro.
• Observar a presença de tiragem, estridor, sibilância, gemência (sobretudo em menores de 2 anos), períodos de apneia, cianose, exantema, distensão abdominal, inapetência.
• Verificar a temperatura.
É importante saber o que fazer quando ocorre agravamento do quadro clínico da criança. Lembre-se de que a faixa etária mais vulnerável e que apresenta sintomatologias, muitas vezes, inespecíficas é a dos lactentes menores de 2 meses.
Muitos dos sintomas já apresentados podem ser confundidos com várias outras doenças. Dentre os sintomas inespecíficos, destacam-se a distensão abdominal, a anorexia, a febre e tiragem subcostal comum ao processo respiratório dessa faixa etária.
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