Módulo 9: Enfermagem na Atenção à Saúde da Mulher e da Criança: O Puerpério e o Acompanhamento do Crescimento e do Desenvolvimento Infantil.
Unidade 8: Medidas terapêuticas relacionadas ao neonato e lactente

Agravos Respiratórios
Diarreia
Violência

Agravos Respiratórios

Além das medidas de avaliação, é necessário que o profissional de enfermagem realize também as medidas de promoção da saúde, prevenção e recuperação dos agravos respiratórios, levando em consideração a participação da família em tal processo.

Sugerimos algumas ações aos responsáveis para durante e após o período de doença respiratória, que favoreçam o pronto restabelecimento da criança, bem como a manutenção de seu processo saudável de crescimento e desenvolvimento, a saber, clique na animação parar mais informações:

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Lembre-se de que o aumento da frequência respiratória, a febre, o vômito e a anorexia podem evoluir muito rapidamente para uma desidratação, portanto, estimule a família a ser criativa no que se refere ao oferecimento de alimentos e líquidos.

Seguindo as instruções, verifique também:

• Fluidificar as secreções: Através da ingesta hídrica aumentada ou da vaporização. A vaporização pode ser feita com nebulização com soro fisiológico 0,9 % ou mantendo o ambiente do banheiro com vapor do chuveiro quente.
• Desobstruir as vias aéreas favorece conforto à respiração diminuindo o cansaço e esforço respiratório.
• Orientar a família para ficar atenta aos sinais de gravidade respiratória, tais como: piora do estado geral, início do quadro de febre, dificuldade para mamar ou comer, frequência respiratória aumentada, dificuldade respiratória, “cansaço” mesmo após medidas de desobstrução das vias aéreas, cianose e gemência.

Instilar em cada narina meio conta-gotas (0,5 ml) de soro fisiológico. Repetir esta medida sempre que necessário. Orientar a mãe que procure o Serviço de Saúde caso a criança não apresente melhora do quadro dentro de 48 às 72h para reavaliação da equipe de saúde.

Finalizando as instruções, informamos, que:

• Evitar alérgenos, tais como fumaça de cigarro ou queima de madeira ou carvão, umidade, mofo, pelo de animais, bichinhos de pelúcia, aglomeração e extremos de temperatura.
• De acordo com Hockenberry e Wilson (2011), na redução da exposição à fumaça de cigarro no ambiente, dentre entre outras medidas, destacam-se:

• Manter o ambiente da casa livre de fumaça.
• Evitar a exposição da criança à fumaça ambiental.
• Encorajar amamentação exclusiva nos primeiros seis meses; se a mãe que amamenta estiver em tratamento para parar de fumar.
• Sugerir que a mãe troque as roupas de cima após fumar e antes de amamentar o lactente.
• Não fumar próximo de crianças; restringir o hábito de fumar a uma área isolada da casa onde as crianças não brinquem nem durmam e não permitir que os visitantes fumem na casa.

• Administrar antibiótico e antitérmico conforme prescrição médica; orientar a importância da administração do medicamento na dose (ml) certa e nos horários certos. Orientar que a mãe retorne à unidade de saúde caso a criança não aceite a dose do medicamento via oral ou tenha episódios de vômitos. Certificar-se de que a mãe compreendeu a maneira de diluir o medicamento e as demais orientações.

Você encontra orientações de como ensinar a mãe a dar medicamentos por via oral em casa, consultando as normas do AIDIPI.