O enfermeiro, na Atenção Básica, tem como atribuições: planejar, gerenciar, coordenar, executar e avaliar, priorizando a assistência integral, levando em conta as reais necessidades da população. Esse crescimento vem ampliando o acesso da população, inclusive de grupos sociais até então excluídos, aos serviços de atenção básica de saúde e organizando a demanda aos demais níveis de atenção á saúde.
Do mesmo modo que na Atenção Básica, o enfermeiro da Atenção Psicossocial deve prestar um atendimento integral, englobando o indivíduo e sua família, suprindo suas necessidades primárias ao se tratar da saúde mental, em qualquer nível de atenção à saúde. Em cada lugar, existe uma realidade diferente para cada família. A equipe, ao conhecer tal realidade, aproveita sua proximidade com a população e organiza em conjunto suas estratégias de atenção e acolhimento a família (JARDIM et al, 2009).
![]() |
Compartilhando |
Com a criação de novos espaços de trabalhos, o enfermeiro também é responsável por uma assistência inovadora e promissora em suas práticas. Partindo dessa nova realidade, o enfermeiro participa de atividades grupais; grupos de estudos; reuniões de famílias e de equipe; visitas domiciliares e excursões; e escuta, acolhe e estabelece vínculos com o cliente. As responsabilidades com o cuidado da pessoa em sofrimento mental aumentam, pois o enfermeiro tem que se permitir viver uma nova proposta que envolve convivência afetiva com o usuário/gente, aquele que precisa não só de uma prática de técnicas mecânicas, mas, acima de tudo, de técnicas inovadoras e humanizadas (ERDMANN, 1996).
A produção de nova cultura, de novas relações entre o enfermeiro e a pessoa em sofrimento mental, deixa de ser direcionada para a cura do doente e passa para a invenção de saúde, a produção de vida, de subjetividade e de afetividade e a construção de cidadania.
Vamos refletir sobre o tema? Acompanhe na animação a seguir:
Acompanhe na próxima página sobre a atuação dos técnico-auxiliares de enfermagem nas equipes de atenção.