Risco de quedas, de infecção e Risco de trauma
Prevenção de QUEDAS
Instituição de precauções especiais para paciente com risco de lesão em decorrência de quedas - Identificar déficits cognitivos ou físicos do paciente capazes de aumentar o potencial de quedas em determinados ambientes.
- Identificar características ambientais capazes de aumentar o potencial de quedas
- Travar as rodas da maca, da cadeira de rodas, da cama durante a transferência do paciente;
- Usar técnica adequada para transferir o paciente para maca, cadeira de rodas, cama, vaso sanitário e assim por diante, bem como o contrário;
- Usar as laterais da cama com comprimento e altura adequados para evitar quedas, se necessário.
Controle de INFECÇÃO
Minimizar a aquisição e a transmissão de agentes infecciosos.
- Limpar adequadamente o ambiente, conforme orientações do CDC.
- Trocar o equipamento para cuidados do paciente, conforme o protocolo da instituição.
- Manter técnica de isolamento, conforme apropriado.
- Usar luvas, conforme exigência dos protocolos de precauções universais.
- Usar roupas de proteção ou aventais ao lidar com material infeccioso.
- Usar luvas esterelizadas, conforme apropriado.
- Assegurar o manuseio asséptico de todas as linhas endovenosas.
Controle do AMBIENTE
Manipulação do ambiente ao redor do paciente visando benefício terapêutico, apelo sensorial e bem-estar psicológico.
- Criar ambiente seguro para o paciente.
- Identificar as necessidades de segurança do paciente com base no nível de funcionamento físico e cognitivo e no histórico comportamental anterior.
- Remover possíveis perigos do ambiente.
- Evitar exposição, correntes de ar, aquecimento excessivo ou resfriamentos desnecessários; Adaptar a temperatura ambiental de modo a atender às necessidades do paciente, se a temperatura corporal estiver alterada.
- Controlar ou prevenir ruídos excessivos ou desejáveis, sempre que possível.
- Adaptar a iluminação para o benefício terapêutico.
Controle do AMBIENTE: segurança
Monitoramento e manipulação do ambiente físico para promoção da segurança.
- Identificar perigos que ameacem a segurança do ambiente (i.e., físicos, biológicos e químicos).
- Remover os perigos do ambiente, quando possível.
- Modificar o ambiente para minimizar perigos e riscos.
- Usar dispositivos protetores (por exemplo: contenção, laterais de maca) para limitar fisicamente a mobilidade ou o acesso a situações prejudiciais.
CONTENÇÃO física
Aplicação, monitoramento e remoção de dispositivos de contenção mecânica, ou contenção manual, utilizados para limitar a mobilidade física do paciente.
- Usar formas adequadas de contenção para limitar manualmente o paciente em situações de emergências ou durante o transporte.
- Explicar ao paciente o procedimento, a finalidade e o tempo da intervenção, em termos compreensíveis e não punitivos.
- Monitorar a reação do paciente ao procedimento.
- Prender bem os dispositivos de contenção fora do alcance do paciente.
- Monitorar a condição de pele no local da contenção.
- Monitorar frequentemente cor, temperatura e sensibilidade das extremidades contidas.
Para maior entendimento dos procedimentos indicados cabe aqui relembrar as características da Síndrome Compartimental no Trauma Musculoesquelético, da Síndrome do Esmagamento (Rabdomiólise Traumática) e da Amputação Traumática, por isso abrimos um ‘a parte’ a seguir para relembrar, confira os detalhes na animação da próxima página.