Programação


  • Caro aluno,
    Como você tem visto nos noticiários, atualmente, mulheres ainda morrem ao dar à luz os seus filhos. Também perdemos crianças em situações que poderiam ser evitadas. O Recente relatório de maio de 2012 sobre as Tendências da Mortalidade Materna de 1990 a 2010, publicado pela Organização Mundial da Saúde, Fundo das Nações Unidas para a Infância, Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e pelo Banco Mundial, apontou que o Brasil reduziu em 51% a mortalidade materna, passando de 120 para 56 a cada 100 mil nascidos vivos. No entanto, ainda enfrenta o desafio de reduzir suas taxas para 35 óbitos maternos por 100 mil nascidos vivos (WHO, 2012). A mortalidade materna é uma das mais graves violações dos direitos humanos das mulheres por ser evitável em 92% dos casos.
    Já a mortalidade infantil apesar de ter seus índices substancialmente reduzidos, ainda apresenta um alto percentual de mortes neonatais quando comparado aos países desenvolvidos.
    Como nós, enfermeiros, podemos contribuir para que este quadro seja revertido? Qual o nosso compromisso com a comunidade? Temos clareza que entre os determinantes para mudar esta situação destacam-se: melhores condições de vida; atenção de qualidade à saúde, atendimento centrado no ser humano e na promoção da saúde; trabalho em rede entre profissionais, diferentes serviços de saúde e setores sociais; registro fidedigno dos dados para diagnosticar a realidade de saúde sanitária do país e; profissionais disponíveis e comprometidos com a sua profissão, com o Sistema Único de Saúde e com os usuários. Sabemos que os cuidados prestados pelos enfermeiros podem fazer a diferença para estas mulheres e crianças. Estamos aqui para juntos refletirmos sobre as nossas práticas, instrumentalizarmo-nos para prestar uma atenção de qualidade e resolutiva.
    Convidamos você para ampliar conhecimentos sobre as transformações vividas pela mulher e família durante a gestação, sobre a consulta de pré-natal, atividade educativa e visita domiciliar à gestante de baixo risco e alto risco para que você possa exercer a enfermagem nas dimensões do cuidar e educar, intervir, se necessário, e fortalecer as capacidades da gestante para que assuma o protagonismo do seu momento reprodutivo. Vamos lá, temos muito para ler, para aprender e para mudar nessa realidade brasileira. Venha fazer parte disto conosco.


    Maria de Fátima Mota Zampieri, Dra
    Flávia Gomes-Sponholz, Dra
    Maria Emília de Oliveira, Dra
    Patrícia K. Rocha, Dra
    Maria Cândida C Furtado, Dra
    Colaboradora: Alecssandra F. S. Viduedo

  • Caro aluno, esperamos que, ao término desta unidade, você consiga re- conhecer, planejar e desenvolver o processo de cuidar em enfermagem a mulher e família na gestação.


    Lembre-se, você pode fazer a diferença na identificação dos riscos, na pro- moção da saúde, no cuidado prestado à mulher e sua família. Procure conhecer a realidade de seu município e da área de sua unidade, conversar com a equipe de saúde e planejar a atenção às gestantes com base neste diagnóstico. Faça parcerias com outros profissionais, unidades de saúde básicas e hospitalares e instituições sociais para prestar um cuidado in- tegral e personalizado à mulher e seu filho no processo de nascimento. Só assim, poderemos evitar mortes maternas e neonatais.


    Foi um prazer estar com você nessa trajetória. E agora, inicie uma nova unidade e aprenda um pouco mais sobre o parto.