Trabalhei durante 2 anos (entre 95 e 96) na região amazônica, mais especifiamente no estado de Roraima. Eramos médicos, dentistas, farmaceuticos, servindo o exército. No meu caso, saí direto da UFPR para lá. Certo dia estavamos no meio do mato (literalmente) e conversando quando um Médico formado em Ribeirão Preto (interior de SP) desabafou:
Que que nós estamos fazendo aqui. A gente não consegue fazer nada não tem um tomógrafo, não tem um laboratório tec.
Questionamos-o imediatamente que ALÍ sim ELE era necessário pois era um local em que o "Indivíduo" era muito mais importante que toda a tecnologia que ele pudesse ter auxiliando. (estava ele preparado para isso?)
Isso ignora a tecnologia? Não, isso valoriza o indivíduo, valoriza o preparo amplo, desde o desauxiliado de tecnologia até o altamente tecnológico. Não podemos descartar nenhum dos dois extremos. PRECISAMOS de ambos.
Inclusive como vivíamos em municípios de 800, 1000 indivíduos e também entre populações indígenas em aldeias, nos deu uma visão da relação sociedade/doença/Cultura.
Na imagem abaixo, na seta a Unidade Mista Hospital Ruth Quitéria em Normandia RR, junto a cidade (toda!!) e à esquerda em pé, eu!