O que evidencia que o DM é uma doença crônica de que as pessoas morrem com mais idade e podem conviver com ela durante décadas, frequentemente, a doença é diagnosticada a partir dos 40 anos.
Ainda no período de 2000 a 2009, a cada dez brasileiros que morreram por DM, 5.6 eram mulheres e 4.4 eram homens.
Outros estudos mostraram, também, que as mulheres morrem mais de diabetes do que os homens (OMS, 2009; ROSA, SCHMIDT, 2008)*.
* ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Situación de salud em las Americas. Indicadores Basicos 2009.
* ROSA, Roger dos Santos; SCHMIDT, Maria Inês. Diabetes mellitus: magnitude das hospitalizações na rede pública do Brasil, 1999-2001. Epidemiol. Serv. Saúde. Brasília, v. 17. n. 2, p. 123-153, abr./jun. 2008. Disponível em: http://scielo.iec.pa.gov.br/pdf/ess/v17n2/v17n2a09.pdf. Acesso em: 04 jul. 2012.
No Brasil, há desigualdades regionais em relação aos óbitos por DM. O gráfico 3 evidencia essas desigualdades: as regiões Nordeste, Sul e Sudeste, as mais urbanizadas do país, são as que apresentam maior taxa de mortalidade por essa doença. Isso mostra que há uma relação entre a urbanização e a DM. Consequentemente, a região que apresenta a menor taxa de mortalidade é a região menos urbanizada: a Região Norte.
Em relação à idade dos pacientes internados com diabetes, em 2011, a grande maioria foi composta por pessoas idosas (mais de 60 anos). As internações hospitalares, no ano de 2011, por diabetes de pessoas com mais de 50 anos totalizaram 75% (enquanto que a mortalidade foi de 91%, na mesma faixa etária) e acima de 70 anos, 30,70%.
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