A abordagem da Clínica Ampliada refere-se a uma nova forma de olhar o sujeito na clínica, não limitando-o apenas às expressões da doença de que é portador. | ![]() |
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Palavra do Profissional |
Faz-se necessário investigar se o sujeito tem relacionamentos com outras pessoas ou não, se está empregado ou não, entre outros dados que interfiram no desenvolvimento da doença. Trata-se de considerar as singularidades, isto é, um conjunto de sinais e sintomas que somente nele se expressam de determinado modo e, a partir disso, propor o tratamento mais adequado.
Nesse contexto, a Clínica Ampliada vem atender aos pressupostos do SUS, pois possibilita a atenção de modo individualizado, e não a simples fragmentação do sujeito a objetos, coisas ou doenças. Ela reconhece a individualidade de cada sujeito, o que exige de cada profissional de saúde uma reflexão permanente dos próprios conceitos, conhecimentos e limitações.
Note que os dispositivos para a Clínica Ampliada buscam considerar a complexidade do sujeito e do processo de adoecimento, pressupondo um trabalho em equipe e uma clínica interdisciplinar. Dessa forma, entende-se que a operacionalização da Clínica Ampliada exige "um compromisso radical com o sujeito".
Além de olhar o sujeito de modo singular, é preciso assumir a responsabilidade sobre os usuários dos serviços de saúde, buscar ajuda em outros setores através da intersetorialidade, reconhecer as limitações de cada núcleo profissional e a necessidade de buscar outros conhecimentos em diferentes áreas. A seguir, acompanhe mais sobre a Linha de Cuidado e a Clínica Ampliada.
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