A bioética de intervenção, por sua vez, aliada a uma bioética de proteção, entendida não só como ferramenta descritiva e normativa, mas, sobretudo, como amparo contra as ameaças à vida e, como 'mínimo' moral, indispensável para que exista vida social organizada.
E qual seria o papel da bioética em tudo isso? A bioética pode, em princípio, mediar as questões normativas envolvidas por uma biopolítica que tem perpetuado a lógica de poder do Estado sobre a saúde da população que, por sua vez, tem contemplado apenas o modelo biológico exclusivamente de cura e, prioritariamente, médico.
Mas qual seria a legitimidade da bioética para fazer isso? Pensamos que seja na resistência a uma biopolítica sobre os corpos. Transformando-a como uma estratégia política em prol dos corpos, inserindo em sua agenda modos do sujeito almejar e conseguir qualidade de vida, ainda que com uma Doença Crônica Não Transmissível.
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Lembre-se de que seu aprendizado é um processo contínuo. Esperamos que esse aprendizado contribua para sua formação e prática profissional! Até a próxima.