As principais causas dessas doenças incluem fatores de risco modificáveis, como:
No Brasil, as DCNT constituem o problema de saúde de maior magnitude e correspondem a 72% das causas de mortes. Em 2007, a taxa de mortalidade foi de 540 óbitos por 100 mil habitantes (BRASIL, 2011)*.
A etiologia múltipla das DCNT não permite que elas possuam causas claramente definidas. No entanto, as investigações biomédicas tornaram possível identificar diversos fatores de risco. Dessa forma, os fatores de risco das DCNT podem ser classificados, de acordo com BRASIL (2008), como:
Os principais fatores de risco no Brasil para DCNT, de acordo com BRASIL (2011), são:
Os fatores de risco comportamentais são potencializados pelos fatores condicionantes socioeconômicos, culturais e ambientais. Considerando-se o cenário contemporâneo, no qual a competitividade e o individualismo são privilegiados como modos de existir e de se relacionar, são reduzidas as ações de fatores protetores, tais como: o acesso ampliado a alimentos in natura e de melhor qualidade nutricional, a existência de redes de suporte social e de espaços públicos seguros e facilitadores de interação social por meio de práticas esportivas e culturais, bem como o desenvolvimento de ferramentas não violentas para a mediação de conflitos, entre outros (BRASIL, 2008)*.
Lembre-se que as DCNT não se definem pela sua aparente ou real gravidade, mas sim por não terem cura ou serem de duração muito prolongada. Elas abrangem nomeadamente doenças que conduzem, num prazo mais longo ou mais curto, à morte. Adaptar-se às características da DCNT constitui um processo extremamente complexo, com inúmeras implicações e repercussões de variadas ordens (RUDNICKI, 2007)*.
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