Hiponatremia
A hiponatremia é definida como sódio sérico menor que 135mEq/L. Normalmente é observado em 1.5% das admissões nas emergências hospitalares. Ocorre frequentemente por diluição (depuração de água renal insuficiente) ou por depleção. Muitas vezes, uma combinação de ambos os fatores (NIMMO et al., 2009; MARTINS; SCALABRINI NETO; VELASCO, 2005).
Confira na animação a seguir as causas da hiponatremia.
Intervenções de Enfermagem:
Conforme destacam NIMMO et al., 2009; MARTINS; SCALABRINI NETO; VELASCO, 2005:
• Colete informações precisas para estabelecer a taxa de aparecimento de sintomas, qualquer causa óbvia, como por exemplo, o uso de diuréticos.
• Avalie o nível de hidratação do paciente.
• Cheque a concentração de sódio na urina, antes de administrar qualquer terapia IV.
• Puncione veia calibrosa.
• Avalie sinais vitais.
• Avalie nível de consciência.
• Monitore débito urinário.
Pacientes com sódio urinário >30mmol/l mais frequentemente apresentam hiponatremia por diluição (exceto pacientes com doença de e Addison e perda urinária de sal, bem como pacientes que recebem terapia diurética).
Manifestações Clínicas
Os sinais e sintomas relacionam-se à taxa de início mais do que ao grau de queda do sódio (NIMMO et al., 2009; MARTINS;
SCALABRINI NETO; VELASCO, 2005).
Tenha sempre presente esta informação: Queda crônica para 110mmol/l pode ser bem tolerado, queda aguda para 127mmol/ é fatal.
• Na+ <130 mmol/l pode provocar cefaleia com náuseas e levam ao coma e a parada respiratória. Isto é mais comum em mulheres em idade fértil (16 a 45 anos).
• Na+ <120 mmol/l está associado com 50% de mortalidade. O desenvolvimento crônico tem menor taxa de morbidade e mortalidade. Se crônica mesmo a hiponatremia grave pode ser assintomática.
Saiba Mais |
Encerramos nosso estudo a respeito dos distúrbios do sódio. Esperamos que você tenha assimilado as causas, os sintomas e as intervenções de enfermagem pertinentes à hiper e à hiponatremia.