A conduta terapêutica comumente adotada e aceita para tratamento das intercorrências na gravidez de alto risco, como o repouso relativo e total no hospital, podem gerar nas gestantes alguns efeitos. Clique a seguir para descobrir.
(KEMP; HATMAKER, 1989; MALONI, 1994; ZAMPIERI, 1998; GUPTON; HEAMAN, 1997; MALONI; KUTIL, 2000)
Apesar das várias complicações decorrentes do repouso, este ainda é recomendado em algumas situações em função dos benefícios trazidos ao RN. No entanto, de acordo com Sprague (2004) e Zampieri (1998), impõe-se a necessidade de pesquisas na área médica e de enfermagem que evidenciem cientificamente o seu uso e o tempo de permanência em repouso adequado.
Para amenizar esses efeitos negativos, uma alternativa poderia ser o atendimento domiciliar, com cuidados semelhantes ao do hospital, personalizados, de acordo com a realidade da paciente, estimulando a solidariedade, o suporte familiar e maior participação da mulher. Entenda melhor o atendimento domiciliar.
Torna-se importante que haja compreensão por parte dos profissionais, das múltiplas facetas e dimensões que envolvem a gestação de alto risco, para que estes fiquem atentos e deem suporte à mulher, não só nas situações de risco e efeitos da hospitalização, mas também no processo da gravidez e aspectos existenciais que vivencia (ZAMPIERI, 2001b).
Além disso, é importante também pensar sobre o suporte emocional e até financeiro aos familiares e, de forma conjunta, buscar soluções e fazer encaminhamentos. Nesse processo, segundo Leichtentritt et al. (2005), impõe-se um atendimento personalizado e interdisciplinar, a inclusão da família e atendimento de suas ansiedades, a demonstração de interesse real em relação às necessidades da mulher e da família e, a necessidade de oportunizar atividades para diminuir o tédio.
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