A maioria das mortes é prevenível se identificarmos e evitarmos os fatores e comportamentos de risco, estimularmos comportamentos saudáveis e realizarmos intervenções apropriadas em tempo hábil. Cabe aos profissionais que atuam na atenção básica a responsabilidade pela atenção pré-concepcional e de pré-natal de qualidade e humanizada, consideradas as principais estratégias para que tenhamos um processo de nascimento saudável. No entanto, as estatísticas ainda apontam um cenário triste, mulheres morrendo em função de complicações no seu processo reprodutivo.
De acordo com a Classificação Internacional das Doenças, as principais causas de mortes maternas registradas no Brasil, em 2007, foram: doenças hipertensivas (23% das mortes maternas); sépsis (10%); hemorragia (8%); complicações de aborto (8%); alterações placentárias (5%); outras complicações do trabalho de parto (4%); embolia (4%); contrações uterinas anormais (4%) e alterações relacionadas ao HIV/Aids (4%). As mortes relacionadas a aborto, mais provavelmente, estão sub-registradas (VICTORA, et al., 2011). Os óbitos maternos divergem de região. Dos 1.719 óbitos maternos, 192 foram no norte, 598 no nordeste, 604 na região sudeste 193 no sul e 132 no centro-oeste (BRASIL, 2006b).
Vamos entender mais o que significam os fatores de risco na gravidez.
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