No que se refere à atenção à gestante de alto risco, esse hiato é ainda maior, consistindo apenas no encaminhamento, sem as devidas orientações e os cuidados que podem ser feitos pelo enfermeiro e médico antes de referenciar a gestante para um profissional especializado da rede de atenção, além de muitas vezes não realizar concomitantemente o seguimento desta usuária por meio da visita domiciliar periódica.
Procurando subsidiar a atenção dispensada à gestante de alto risco, sem a pretensão de esgotar todas as dimensões que envolvem esta questão, confira as orientações de Zampieri (2009) e Zampieri (2011) que você verá nas páginas a seguir. É muito importante que você leia, pois as orientações apresentadas abordam os sinais e sintomas, os fatores de risco, as repercussões e os cuidados que podem ser realizados pelo enfermeiro na atenção básica às gestantes que apresentam patologias durante a gravidez. Tais tópicos são fundamentados em experts da obstetrícia e autores que abordam o tema (ZIEGUEL; CRANLEY, 1985; CUNNINGHAM et al., 2001; LOWDERMILK; PERRY; BOBAK, 2002; FREITAS et al., 2006; REZENDE; MONTENEGRO, 2003; REZENDE, 2005; NEME, 2005; BRASIL, 2006a, 2006c, 2006d, 2010a, 2011a; FESCINA et al., 2010; SÃO PAULO, 2010).
É importante lembrar que caso o enfermeiro apresente dúvidas relacionadas à conduta a ser tomada na unidade de saúde, o diálogo e a parceria com os outros membros da equipe, bem como o desenvolvimento de ações conjuntas são fundamentais.
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É importante observar que, na gestação, as patologias mais comuns são: