Na perspectiva de um novo paradigma assistencial por meio da apropriação das tecnologias do cuidado em saúde, destacamos também a utilização do Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) nos serviços de saúde.
O conceito de prontuário permanece, porém ele deixa de ser percebido somente como documento tradicional em papel e passa a ser registrado também em suporte eletrônico. Ou seja, o PEP armazena e mantém em rede informacional o histórico de saúde e doença do usuário. Dessa forma, os registros podem ser compartilhados pelos profissionais e serviços de saúde, por meio de sistemas de informação (BAGGIO; ERDMANN; DAL SASSO, 2010).
A utilização do PEP foi aprovada pelo Conselho Federal de Medicina em julho de 2002 e no mesmo ano, o Ministério da Saúde propôs um conjunto mínimo de informações sobre o paciente que deveriam constar em um prontuário, visando padronizar o registro. Ainda no intuito de garantir a adequação, a Comissão de Revisão de Prontuários de cada estabelecimento de saúde passa a responsabilizar-se pela fiscalização (BRASIL, 2002).
Considerando que os usuários transitam entre os serviços de saúde, um PEP disponível on-line, com acesso em qualquer serviço de saúde por meio da internet, apresenta-se como uma importante ferramenta para obtenção de informação com qualidade (BAGGIO; ERDMANN; DAL SASSO, 2010).
![]() |
Palavra do Profissional |
Prossiga seus estudos e, na próxima página, aprenda mais sobre o prontuário eletrônico de pacientes.