A metodologia proposta no manual de normas para a Assistência e Controle das IRAS prevê o seguimento das seguintes etapas:
Avaliar a criança
Observar o estado clínico, procurando obter subsídios para identificar ou afastar as situações de risco de vida e para a tomada das medidas adequadas.
Classificar a criança em uma das seguintes categorias:
• Menor de 2 meses: com tosse ou dificuldade para respirar.
• De 2 meses a 4 anos: com tosse ou dificuldade para respirar.
• Com outros problemas respiratórios: dor de garganta, dor de ouvido, estridor ou sibilância.
De acordo com a estratégia AIDPI, nos agravos respiratórios há algumas perguntas-chave e intervenções para a avaliação da criança, são elas:
a) Avaliar Febre, questionar sobre:
• Se o bebê/criança tem febre e há quanto tempo?
• Se for mais de sete dias, se está tendo febre todos esses dias?
• Verificar temperatura.
• Indagar de que área vem o bebê/criança: Vem de área com Malária? Dengue?
• Observar/verificar (também) se há rigidez na nuca.
• Observar se o bebê/criança esta inquieta ou irritada.
b) Ao Avaliar problemas de ouvido, questione sobre:
• Há dor de ouvido?
• No caso de secreção, há quanto tempo esta ocorrendo?
• Se há tumefação dolorosa ao toque na parte posterior do pavilhão auricular?
• Existe secreção do ouvido?
• Se estiver presente por duas semanas ou mais, indica Infecção crônica no ouvido.
• Se estiver presente por menos de duas semanas, indica infecção aguda do ouvido.
c) Avaliar tosse e dificuldade para respirar. Há quanto tempo o bebê/criança está com tosse ou dificuldade para respirar?
• Contar a frequência respiratória por um minuto.
• Verificar se há tiragem subcostal.
• Verificar e escutar se há estridor e sibilância.
Continuando nossos estudos, abordaremos na próxima página o tema Diarreia. Vamos até lá!