O plano C compõe-se de duas fases, a de expansão (fase rápida) e a de manutenção e reposição (realizadas em conjunto), conforme evidenciado a seguir:
Fase de expansão:
É necessário avaliar a criança com atenção e continuamente. Assim que esta puder beber, iniciar o SRO, mantendo hidratação por via venosa.
Fase de manutenção e reposição:
Avaliar a criança com atenção e continuamente. Se não estiver melhorando, aumentar a velocidade da infusão. Observando que:
• Quando a criança puder beber (geralmente em 2-3 horas), iniciar o soro oral, mantendo-se a hidratação por via endovenosa com 20 ml/kg/dia.
• Observar a criança por pelo menos 6 horas.
• Retirar a via endovenosa somente quando a criança puder ingerir SRO suficiente para manter-se hidratada. A quantidade de SRO necessária varia de uma a criança para outra, dependendo do volume de evacuações.
• Lembrar que a quantidade de SRO a ser ingerida é maior nas primeiras 24 horas do tratamento, especialmente nos pacientes que tiveram desidratação grave. Como orientação, considerar a quantidade média de SRO necessária para estas crianças: entre 250-500 ml (SRO/kg de peso/24 horas).
O tratamento de reidratação mediante líquidos por via endovenosa (EV) ou usando uma sonda nasogástrica é recomendado apenas para as crianças com desidratação grave.
As crianças que estiverem desidratadas deverão permanecer no serviço de saúde até não haver perigo de voltar a se desidratar.
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Palavra de Profissional |
Na avaliação de enfermagem a uma criança com diarreia, a família deve ser orientada sobre a situação de saúde da criança e quais os cuidados necessários frente a essa situação. Por outro lado, os conhecimentos da família também devem ser valorizados, buscando alternativas que sejam significativas para o profissional e, também, para a família na prevenção e tratamento da criança com diarreia (BOEHS, 2005).
Acompanhe na próxima página sobre outra intercorrência comum na infância. Veja a animação.